Continua após publicidade

Portela vai recorrer para não dividir o título com a Mocidade

Escola de Madureira alega que houve uma quebra do regulamento do carnaval

Por Agência Brasil
7 abr 2017, 16h03
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Portela decidiu recorrer da decisão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que nesta quarta (5) à noite, dividiu o título de campeã do Grupo Especial no carnaval de 2017 com a Mocidade Independente de Padre Miguel.

    Publicidade

    Na apuração das notas, no dia 1º de março, a Portela foi declarada campeã do carnaval carioca e a Mocidade ficou com o vice-campeonato por apenas um décimo de diferença.

    Publicidade

    “Nós vamos pedir a nulidade disso. Isso não é um ato jurídico perfeito”, disse o presidente da Portela, Luiz Carlos Magalhães.

    A decisão da plenária da Liesa atendeu a um recurso da Mocidade. O questionamento da escola começou após a divulgação, no dia 20 de março, das justificativas dos julgadores para as notas dadas aos quesitos de cada escola nos desfiles no Sambódromo da Marques de Sapucaí. O jurado Valmir Aleixo informou que a Verde e Branco perdeu um décimo por não apresentar um destaque no abre-alas, que considerava importante para a apresentação do enredo. Mas a interpretação do julgador se baseou em informações da primeira edição do roteiro das escolas, que é distribuído pela Liesa. Na versão atualizada, usada pelos julgadores nos dois dias de desfiles não constava mais a presença do destaque, que tinha sido retirado do enredo pela escola antes do carnaval.

    Publicidade

    Se o décimo de ponto não tivesse sido retirado, a Mocidade seria a campeã, uma vez que ao alcançar o mesmo total da Portela, teria desempatado no quesito Comissão de Frente, em que obteve nota maior.

    Continua após a publicidade

    Magalhães disse que a Portela não aceita a decisão e vai apresentar recurso à Liesa na semana que vem. Para o presidente da agremiação, houve uma quebra do regulamento do carnaval. Segundo ele, a Mocidade tinha o direito de recorrer em três instâncias administrativas e que, se os recursos fossem negados, poderia ir à Justiça comum. No lugar disso, a escola só recorreu à Liesa. Magalhães disse que o parecer assinado pelo diretor jurídico da entidade, Nélson de Almeida, e pelo consultor jurídico, Sylvio Capanema de Souza, antes da decisão da plenária, considerava sem fundamento o pedido da Mocidade.

    Publicidade

    Além disso, de acordo com o dirigente da Portela, os prazos para recursos também não foram respeitados. Segundo ele, qualquer contestação só poderia ser feita até dois dias após a proclamação das notas, mas a Mocidade apresentou os recursos dias após a divulgação das justificativas. “O regulamento não fala em justificativas. As justificativas são um apêndice do carnaval para as pessoas entenderem o que passou na cabeça do juiz, mas não faz parte do julgamento”, disse.

    Procurada pela Agência Brasil, a Mocidade Independente informou que não comentaria a posição da Portela.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.