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Caso Regina: Polícia Civil e MP tentam prender ex-motorista de socialite

Família acusa José Marcos Chaves Ribeiro de mantê-la presa em apartamento no Chopin por 10 anos; ele já é considerado foragido da Justiça

Por Da Redação
26 nov 2024, 12h56
Regina-gonçalves- socialite-edifício- chopin-josé-marcos-chaves-ribeiro
Regina Gonçalves e José Marcos Chaves Ribeiro travam disputa judicial (Internet/Reprodução)
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Em operação deflagrada na manhã desta terça (26), a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) tentaram prender José Marcos Chaves Ribeiro por tentativa de feminicídio, sequestro e cárcere privado, violência psicológica e furto qualificado contra a socialite Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, viúva e herdeira do empresário Nestor Gonçalves, fundador da Copag, famosa marca de cartas de baralho, com quem não teve filhos. O ex-motorista é acusado de tê-la mantido, durante 10 anos, isolada dentro do próprio apartamento, no Edifício Chopin, em Copacabana. José Marcos, com quem Regina assinou em 2021 um contrato de união estável, já é considerado foragido da Justiça. Na época da assinatura, ele tinha 50 anos e ela, 85.

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O caso veio à tona em abril, após amigos e vizinhos estranharem o sumiço da socialite, que se afastou de todos. A decisão judicial que transformou José Marcos em réu e determinou sua prisão – que não foi efetuada nesta Operação Dama de Ouros, porque ele não foi encontrado em imóveis da socialite que estava administrando em São Conrado – foi baseada em uma investigação da 12ª DP (Copacabana), que começou em novembro do ano passado. Após diversos depoimentos, inclusão de laudos médicos e outros detalhes do período em que Regina viveu com José Marcos no Chopin, ao lado do Copacabana Palace, a Promotoria ofereceu denúncia contra o motorista e pediu sua prisão, o que foi aceito pela Justiça. A acusação de tentativa de feminicídio está baseada em uma internação no dia 30 de dezembro de 2021, quando Regina foi parar no hospital com uma lesão na cabeça, passou por cirurgia e só teve alta em janeiro de 2022. Ninguém da família foi comunicado do fato, na ocasião.

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A Justiça determinou ainda que seja desocupada uma mansão em São Conrado que estaria sendo administrada por José Marcos e foi alugada a terceiros. O ex-motorista está proibido de se aproximar e de tentar contato com a socialite. Também não pode frequentar o Edifício Chopin nem a mansão. A família de Regina e José Marcos travam na Justiça uma disputa para saber quem deve cuidar do patrimônio dela. As contas bancárias de Regina estão zeradas, muitos bens e obras de arte desapareceram, enquanto as dívidas se acumulam.

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