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Polícia encontra remédios vencidos, carne estragada e armas em zoo do Rio

A vistoria fez parte de um inquérito instaurado em 2014 para investigar denúncias de maus-tratos aos animais do zoológico

Por Agência Estado
Atualizado em 5 dez 2016, 11h32 - Publicado em 26 jan 2016, 12h28
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zoo-leticia-pimenta.jpg (Leticia Pimenta/Riotur/)
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O presidente da Fundação RioZoo (que mantém o Zoológico do Rio), Sérgio Luiz Felippe, foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), nesta segunda (25) depois que policiais civis encontraram nas dependências do zoológico espingardas sem registro, medicamentos vencidos e 160 quilos de carne estragada.

Segundo o delegado João Ismar Rocha da Silva, assistente da DPMA, a vistoria desta segunda-feira fez parte de um inquérito instaurado em 2014 para investigar denúncias de maus-tratos aos animais do zoológico do Rio.

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“Após a interdição determinada pelo Ibama (em 14 de janeiro), voltamos lá para verificar a situação dos animais. Nos surpreendeu encontrar essas armas, os medicamentos vencidos e a grande quantidade de alimento estragado. Agora temos de apurar minuciosamente qual a origem dessas armas e se os medicamentos e alimentos estragados eram fornecidos aos animais”, disse o delegado ao site G1.

As armas – quatro espingardas de calibres variados, além de rifles de ar comprimido – estavam em um armário do hospital veterinário.

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Segundo a Polícia Civil, o presidente da Fundação RioZoo afirmou que desconhecia a existência das armas, todas sem registro. Felippe alegou ainda que uma falha no fornecimento de eletricidade pode ter afetado o funcionamento dos refrigeradores e estragado a carne.

Reabertura

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou nesta segunda-feira que um acordo firmado entre o órgão, o Ministério P��blico e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente prevê que a prefeitura do Rio realize nos próximos dias as reformas necessárias e que o estabelecimento seja reaberto em 6 de fevereiro.

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