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Operação da Polícia Civil mira suspeitos de furtar máquina de cigarros

Um policial civil e outro militar são investigados, sendo que um deles está preso pela suspeita de vender carga de drogas a traficantes

Por Redação
2 abr 2024, 13h54
Furto: máquina saiu em carreta com guindaste e ninguém viu (TV Globo/Reprodução)
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Os responsáveis pelo surpreendente furto da imensa máquina de fabricar cigarros, roubada dentro da Cidade da Polícia sem que ninguém tivesse percebido ou se manifestado, começam a ser identificados e detidos, conforme operação da Corregedoria da Polícia Civil feita na segunda (1). Os agentes cumprem três mandados de busca e apreensão contra dois policiais e um empresário.

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As investigações apontam que o equipamento, que tem mais de 6 metros de comprimento e pesa mais de 5 toneladas, teria sido escoltado por uma viatura da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) até Cuiabá, onde seria vendido. Um dos alvos é o policial militar Laércio Gonçalves de Souza Filho, que teria transferido R$ 306 mil para a conta do policial civil Juan Felipe Alves da Silva após o furto da máquina, de acordo com informações da Rede Globo.

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Juan é ex-chefe do setor de investigação da DRFC, e era responsável por fazer a guarda da máquina, possuindo a chave do depósito. Ele já está preso como suspeito de ter apreendido uma carga de 16 toneladas de maconha e vendido para traficantes. O outro alvo da operação é Silvano do Nascimento Moreira, empresário do ramo de transportes.

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A máquina furtada é do tamanho de um caminhão e capaz de produzir 2,5 mil cigarros por minuto. A polícia só descobriu o sumiço depois de quatro meses, quando a empresa vencedora de um leilão foi checar o equipamento na Cidade da Polícia, onde funcionam 15 delegacias especializadas. Ele estava num galpão de bens apreendidos, nos fundos do complexo.

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