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Polícia Civil confirma morte de estudante transexual da Uerj

De acordo com as investigações, Matheusa Passareli foi morta depois de uma festa no dia 29 de abril, no Morro do Dezoito

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 Maio 2018, 14h41 - Publicado em 7 Maio 2018, 14h35
A estudante Matheusa Passareli Simões Vieira, assassinada em favela do Rio de Janeiro (Facebook/Reprodução)
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A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou na manhã de segunda-feira (7) a morte da estudante Matheus Passareli, que cursava Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A universitária também se identificava como Matheusa e estava desaparecida há uma semana.

Segundo a Polícia Civil, Matheusa foi morta depois de ter saído de uma festa no dia 29 de abril, no Morro do Dezoito. Não foram divulgados mais detalhes.

“As investigações prosseguem com diversas diligências objetivando a identificação da autoria do crime e posterior pedido de prisão. Não há outras informações passíveis de divulgação sem que as diligências sejam prejudicadas”.

Em um texto publicado no Facebook, a irmã de Matheusa, Gabe Passareli, já havia confirmado a morte e disse que o corpo da vítima foi queimado.

“Poucas são as possibilidades de encontrarmos alguma materialidade, além das milhares que a Matheusa deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a realidade brutal que estamos vivendo”, disse a irmã na rede social.

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Em nota, a Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro (Ceds) lamentou a morte da estudante, e o coordenador, Nélio Georgini, defendeu que “nenhuma hipótese” seja descartada na apuração das motivações do crime.

Segundo a coordenadoria, as denúncias de casos de agressão a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais do Rio de Janeiro cresceram mais de 100% entre janeiro e abril de 2018, em relação a 2017. O órgão pondera que isso não necessariamente significa que ocorreram mais agressões e pode refletir também o aumento da procura por formalizar as denúncias na Ceds.

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