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PM do Rio vai registrar ocorrências pelo celular no local do chamado

Sistema passou por período de testes na Ilha do Governador e em Angra

Por Agência Brasil
20 jul 2020, 19h02
Operação: a ação resultou em 16 presos e na apreensão de nove fuzis, dez pistolas, 42 granadas, munições e drogas (Exame/Abril/Reprodução)
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A partir de agosto, a Polícia Militar do Rio de Janeiro poderá fazer o registro de ocorrência de crimes no local do fato, dispensando a necessidade do descolamento da vítima até uma delegacia da Polícia Civil. Esta será a segunda fase de implantação do Sistema de Ocorrência Virtual (SOVi), fruto de um convênio entre as polícias Civil e Militar do estado.

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O SOVi foi lançado pelo governo em junho do ano passado e passou por um período de testes na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, e depois em Angra dos Reis, na costa verde. O registro é feito dessa forma em casos de crimes de menor potencial ofensivo, como briga de vizinhos, injúria, difamação e pequenos delitos, que representam cerca de 85% do total de ocorrências.

Agora, o serviço será levado a todo o estado. Por meio de um aplicativo para smartphone, o policial que atender ao chamado faz o registro em um formulário eletrônico, que é enviado à delegacia da área. Pelo sistema, o delegado valida o registro e automaticamente um e-mail é enviado aos envolvidos, confirmando o registro da ocorrência.

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A partir daí, seguem os procedimentos legais da investigação policial, como convocação das partes para prestar depoimento. De acordo com o secretário de Polícia Militar, comandante-geral Rogério Figueredo de Lacerda, o procedimento se mostrou eficaz no projeto piloto.

“Todos esses benefícios foram confirmados na região da Ilha do Governador e meses depois em Angra dos Reis, onde o SOVi foi implantado também. Não tenho dúvidas de que dando escala a esse projeto, a sociedade terá um ganho muito grande na área de segurança pública.”

O aplicativo é instalado no celular pessoal dos agentes e possui recursos de voz, texto, inserção de imagens e geolocalização. Figueiredo explica que o sistema também integrou as informações do serviço 190 e do Disque-Denúncia.

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“Reunir esses bancos de dados faz com que eles sejam mais úteis no processo decisório de cada batalhão, permitindo o entendimento do cenário para otimizar os recursos e alcançar o melhor resultado operacional. Há uma riqueza enorme de dados nas ligações do 190. Os moradores são essenciais dentro do processo.”

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Futuramente, o SOVi pretende implantar funcionalidades como reconhecimento facial do cidadão abordado e integração com as câmeras de monitoramento do estado, para montar um “verdadeiro cerco eletrônico”.

 

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