Pezão se defende contra acusação de caixa 2

Sobre uma possível investigação que envolva seu nome, o governador do Rio afirmou: 'Eu envergo, mas não quebro'.

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h19 - Publicado em 12 mar 2015, 19h47

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou na manhã de quarta-feira (11) que a delação premiada é um recurso importante para investigações criminais, mas que é preciso ter cuidado ao analisar as acusações feitas pelos delatores. “Trinta milhões é o dinheiro de uma campanha inteira. Essa conversa nunca aconteceu, isso é mentira. Acho que é preciso, depois da delação, procurar provas, fazer acareações, questionar os delatores. Não se pode jogar no ar uma acusação como essa”, esbravejou Pezão, durante visita a um estaleiro em Niterói, na região metropolitana.

Ainda durante o passeio, o governador repetiu que até hoje não foi informado oficialmente sobre uma possível investigação que envolva seu nome. “Eu envergo, mas não quebro”, afirmou. O governador se referia a afirmações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse ter arrecadado R$ 30 milhões para o caixa 2 da campanha do PMDB no Rio de Janeiro em 2010. Costa, por sua vez, afirmou que o pagamento foi acertado em reunião com o então governado Sérgio Cabral (PMDB), Pezão, candidato a vice, e o então secretário da Casa Civil, Régis Fichter. Todos negam as acusações (com informações do Estadão Conteúdo).