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Pesquisadores do Rio descobrem espécie de peixe pré-histórico na Antártica

Animal descoberto por equipe da Uerj e Ufrj teria vivido há cerca de 145 milhões de anos, e pode indicar que continente gelado já teve clima mais ameno

Por Da Redação
12 ago 2025, 12h18
Mudanças climáticas: descoberta de peixe pré-histórico indica que Antártica já foi menos gelada
Mudanças climáticas: descoberta de peixe pré-histórico indica que Antártica já foi menos gelada  (Arte de Maurílio Oliveira/Reprodução)
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O fóssil de um peixe pré-histórico que viveu entre 66 e 145 milhões de anos atrás, na Península Antártica, foi descoberto por pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria com o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj). Localizada durante uma expedição do projeto Paleoantar na Ilha James Ross, no verão de 2018/2019, a espécie caracterizada por uma cabeça longa, corpo delgado e espinha neural pequena foi nomeada de Antarctichthys longipectoralis, e estima-se que tenha vivido durante o período cretáceo. 

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A descoberta indica que este animal viveu em um clima e ecossistema marinhos distintos dos atuais e levanta a discussão sobre a possível conexão entre a costa de América do Norte, Europa e Antártica. “A presença desse fóssil sinaliza que a área da Península Antártica provavelmente possuía um clima mais quente e maior biodiversidade durante o cretáceo”, observa Valéria Gallo, bióloga e professora do departamento de Zoologia da Uerj. “O continente antártico, hoje uma vastidão gelada, já foi um ambiente rico em florestas e vida marinha. Descobertas como essa revolucionam o nosso entendimento sobre como ecossistemas antigos responderam às mudanças ambientais, cada vez mais relevantes em tempos de transformações aceleradas”.

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Renconstrução em 3D: espécie denominada de Antarctichthys longipectoralis foi tomofrada e modelada
Renconstrução em 3D: espécie denominada de Antarctichthys longipectoralis foi tomofrada e modelada (./Reprodução)

A reconstrução do animal com cerca de oito a dez centímetros em 3D foi realizada por meio de uma microtomografia, processo em que é possível projetar imagens do fóssil em alta resolução enquanto gira em torno do próprio eixo. Ao final do estudo, foram capturados cerca de 2 000 tomogramas do fóssil, que serviram como base para a modelagem tridimensional. Toda a operação foi realizada no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Ufrj. O estudo foi publicado na Scientific Reports da Revista Nature. 

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