Patrono da Mocidade é vítima de atentado no Itanhangá
Rogério de Andrade e a mulher foram atacados a tiros quando chegavam em casa
O contraventor Rogério de Andrade sofreu um atentado a tiros na noite passada (4) no bairro do Itanhangá, zona oeste do Rio. Ele é patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, campeã junto com a Portela do carnaval deste ano.
O crime, de acordo com a Polícia Militar, ocorreu próximo ao condomínio Greenwood, quando ele chegava em casa, acompanhado da mulher, Fabíola de Oliveira, baleada no braço e encaminhada para o Hospital Barra d’OR, na Barra da Tijuca e está fora de perigo. Andrade não foi atingido. Ele sofreu apenas escoriações e foi medicado e liberado.
Em 2010, ele sofreu um atentado quando estava em companhia do filho, num cruzamento no bairro do Recreio dos Bandeirantes. Uma bomba foi colocada embaixo do veículo e o filho dele, Diogo Andrade, de 17 anos, estava ao volante do veículo. Quando deu partida no motor, o carro explodiu. O rapaz morreu na hora. Rogério de Andrade, que estava no banco do carona, sofreu vários ferimentos e teve de fazer uma cirurgia de reconstituição da face.
Rogério é sobrinho do também contraventor Castor de Andrade, já falecido que dominou durante décadas os pontos de jogo do bicho na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em abril de 2013, Rogério e o irmão Renato de Andrade foram absolvidos pela Justiça da acusação da morte do primo Paulo Roberto de Andrade e do seu motorista, Haroldo Alves Bernardo, em outubro de 1998, quando deixavam o escritório de Paulo, na Barra da Tijuca. No julgamento, tanto o Ministério Público quanto a defesa sustentaram, em plenário, a tese de comprovação da participação dos réus nos crimes.