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Passeatas que fizeram a cabeça dos cariocas

Protestos contra corrupção, a ditadura militar e a redemocratização mobilizaram o Rio em décadas passadas. Nesta quinta, o povo volta às ruas contra a redistribuição dos royalties do petróleo

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h55 - Publicado em 10 nov 2011, 11h26

Nesta quinta (10), às 15 horas, acontece uma grande manifestação na Candelária contra a redistribuição dos royalties do petróleo. O comício conta com shows de Lulu Santos e Sorriso Maroto, entre outros, e trens, metrô e barcas não cobraram passagens para facilitar a chegada da população. No evento, a indignação acontece pela mudança nas regras sobre a receita do petróleo, que pode tirar do Rio R$ 125 bilhões até 2020. No passado, a cidade se uniu contra outros problemas, como a corrupção do governo Collor e a repressão da ditadura militar. Relembre esses eventos históricos em nossa galeria.

Em 1968, os cariocas foram para a rua protestar contra a ditadura militar. Instaurado pelo golpe de 1964, o regime estava cada vez mais rigoroso, com censura e prisões se espalhando pelo país<br> — 1/6 Em 1968, os cariocas foram para a rua protestar contra a ditadura militar. Instaurado pelo golpe de 1964, o regime estava cada vez mais rigoroso, com censura e prisões se espalhando pelo país
(Pritui Pandin)

O protesto reuniu milhares de pessoas na Avenida Presidente Vargas, incluindo artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil<br> — 2/6 O protesto reuniu milhares de pessoas na Avenida Presidente Vargas, incluindo artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil
(Redação Veja rio)

No início dos anos 80, o governo militar do general Figueiredo vivia seu pior momento. Com taxas de inflação em 200% ao ano, desemprego e recessão, o povo encheu a Cinelândia nos comícios pela democracia. Estiveram no protesto de 16 de abril de 1984 cerca<br> — 3/6 No início dos anos 80, o governo militar do general Figueiredo vivia seu pior momento. Com taxas de inflação em 200% ao ano, desemprego e recessão, o povo encheu a Cinelândia nos comícios pela democracia. Estiveram no protesto de 16 de abril de 1984 cerca
(Divulgação)

Em 1989, pela primeira vez em 29 anos, o país teve sua primeira eleição democrática para presidente. Mas o governo do presidente eleito, Fernando Collor de Mello, foi um balde de água fria para a população. No ano de 1992, o povo rebelou-se após denúncias<br> — 4/6 Em 1989, pela primeira vez em 29 anos, o país teve sua primeira eleição democrática para presidente. Mas o governo do presidente eleito, Fernando Collor de Mello, foi um balde de água fria para a população. No ano de 1992, o povo rebelou-se após denúncias
(Redação Veja rio)

O movimento ficou conhecido como cara-pintada, pelo grande volume de estudantes que escreviam palavras de ordem com tinta no rosto. Manifestações percorreram a orla na praia de Copacabana, reunindo milhares de pessoas. Todos usaram cor preta, que simboliz<br> — 5/6 O movimento ficou conhecido como cara-pintada, pelo grande volume de estudantes que escreviam palavras de ordem com tinta no rosto. Manifestações percorreram a orla na praia de Copacabana, reunindo milhares de pessoas. Todos usaram cor preta, que simboliz
(Redação Veja rio)

Xuxa, Letícia Spiller e políticos como a ex-governadora Rosinha Garotinho e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, protestaram pela primeira vez contra a mudança nos royalties em março de 2010. Do palco, Neguinho da Beija-Flor e Fernanda Abreu comandavam a mult<br> — 6/6 Xuxa, Letícia Spiller e políticos como a ex-governadora Rosinha Garotinho e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, protestaram pela primeira vez contra a mudança nos royalties em março de 2010. Do palco, Neguinho da Beija-Flor e Fernanda Abreu comandavam a mult
(Redação Veja rio)

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