Com Parque Lage fechado, veja quais outros palacetes visitar no Rio
Museu da República, no Catete, Casa Firjan, em Botafogo, e Palácio da Conceição, na Saúde, são exemplos

O Palacete do Parque Lage, no Jardim Botânico, fechará para reforma no próximo dia 29 de maio, e as obras estão previstas para durar um ano. Para os que costumavam visitar o local e vão ficar órfãos do programa, fizemos uma lista de outras opções de palácios no Rio que valem a visita.
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Casa Firjan
A sede da Casa Firjan é um refúgio de ar puro e área verde bem no meio do frenesi de Botafogo. É o lugar ideal para quem está em busca de arte, educação, cultura ou simplesmente de um jardim gigante e bem cuidado, onde é possível fazer piqueniques e deixar as crianças correrem soltas como se não houvesse amanhã. De quebra, ainda é possível tomar um café e degustar as delícias do Empório Jardim.
A construção, batizada de Palacete Linneo de Paula Machado é um edifício de dois andares em estilo romântico que foi projetado pelo arquiteto francês Joseph Gire (1872-1933), o mesmo dos icônicos Copacabana Palace e o Hotel Glória. Erguido em 1906 por Eduardo Pallasim Guinle, patriarca da família Guinle no Brasil, fundador da Companhia Docas de Santos, foi restaurado e reaberto ao público em agosto de 2018.
Museu da República

Outro convite a parar e respirar, às margens da também frenética Rua do Catete. Por lá, os jardins são igualmente convidativa ao relaxamento e à contemplação, com o bônus de um lago repleto de cisnes, patos e aquele canto dos pássaros cada vez mais raro de se ouvir em cidade grande. Feiras de artesanato e de produtores, como a Junta Local, que acontecem com frequência por lá, e um parque infantil reformado recentemente e reforçam a pegada de programa familiar do local.
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Fechado para restauro em janeiro e previsto para reabrir este mês, o Palácio do Catete, antigo Palácio Nova Friburgo, foi construído entre 1858 e 1867 pelo fazendeiro de café e comerciante Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. E acabou virando um monumento com elevada importância histórica. Foi lá, por exemplo, que o presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio e deixou a carta-testamento com frases como a célebre: “Deixo a vida para entrar na história”.
Palácio da Conceição

Também conhecido com Palácio Episcopal, fica localizado no bairro da Saúde, no Centro do Rio, bem no Morro da Conceição. Foi a residência episcopal da cidade, vizinha à Fortaleza da Conceição. Chegado à capital carioca em 1702, o terceiro bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco de São Jerônimo, aportou por lá, e foi enterrado na capela do palacete quando morreu, em 1971.
Até a transferência do bispado para o Palácio São Joaquim, na Rua da Glória, foi utilizado como residência. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), chegou a abrigar a sede do Serviço Geográfico do Exército e, hoje, abriga o Museu Cartográfico, que guarda alguns dos mapas mais antigos do país.