Pela primeira vez desde o início da pandemia, Rio não registra mortes por Covid-19
Aconteceu no sábado (20), quando a Secretaria municipal de Saúde também não contabilizou nenhuma internação pela doença nos hospitais da rede
Passados quase dois anos, pela primeira vez desde o início da pandemia a cidade do Rio de Janeiro não teve nenhuma morte por Covid-19. Foi neste sábado (20). No mesmo dia, a Secretaria municipal de Saúde não registrou nenhuma internação pela doença nos hospitais municipais.
— É uma notícia muito boa, ótima. Nenhum dos dois sistemas, nem o de sepultamentos e nem o dos hospitais, constatou mortes neste sábado. Além disso, a média móvel está em três óbitos por dia, que é a mais baixa desde o início da pandemia — disse o secretário Daniel Soranz ao jornal O Globo, ponderando que pode ser que, futuramente, alguma morte desse dia seja confirmada após investigação.
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Segundo Soranz, o Rio tem apenas 30 pacientes internados com Covid-19 na rede SUS. Neste sábado (20), a pasta já havia informado que os hospitais municipais da cidade zeraram o número de internados. Referência no atendimento à doença, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, por exemplo, deu alta a seu último paciente internado há uma semana. A última internação notificada à prefeitura foi na quinta-feira (18), às 18h57, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Uerj, em Vila Isabel.
Além do Hupe, os leitos ocupados estão distribuídos entre o Hospital Federal dos Servidores do Estado; a Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ; e o Instituto Nacional de Infectologia (INI) Evandro Chagas, da Fiocruz. Esse último, que tem hoje 197 leitos destinados à doença, receberá os novos pacientes, funcionando agora como hospital de referência para otimizar a rede pública de saúde.
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— Com 12 milhões de doses aplicadas e 95% dos adultos vacinados, está cada vez mais raro encontrar um caso grave na cidade. Vamos completar a vacinação dos adultos com a dose de reforço em maio do ano que vem, projetando cinco meses à frente. Caso realmente toda a população esteja com a terceira dose até lá, certamente teremos um panorama epidemiológico muito parecido com o que temos hoje: zero óbitos, poucos pacientes internados e cada vez menos casos graves — acrescentou Soranz.