Palácio do Catete reabre parcialmente com exposição de Carlos Latuff
A reforma do prédio histórico ainda está em curso, e não há prazo para terminar
Fechado para obras desde fevereiro, o Palácio do Catete, parte do Museu da República, já tem data para reabrir. A instituição volta a receber o público na próxima quarta (16).
Mas só no primeiro andar, onde será inaugurada a exposição Crônicas de Uma Barbárie, de Carlos Latuff, reunindo charges produzidas na pandemia. Também foi reservado um espaço para peças tradicionais do acervo, como o pijama usado por Getúlio Vargas no dia de sua morte, em 1954, geralmente exposto no terceiro andar.
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Segundo a diretora substituta, Ana Cecília Lima Sant’Ana, foi feito um esforço extra para que os visitantes possam chegar até o hall do segundo andar: “O alto da escadaria é de grande interesse do público, por ser ‘instagramável'”.
A reabertura completa, porém, só se dará após a conclusão da reforma, ainda sem prazo para terminar. Pela primeira vez, o sistema estrutural do edifício, de 1867, foi mapeado e diagnosticado. “Foram identificadas necessidades de novas intervenções, que estão em processo de contratação para este ano”, explica Ana Cecília.
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“É uma estrutura extremamente robusta, fruto de um projeto construtivo fantástico. Mas as condições atuais demandam intervenções cuidadosas, planejadas com rigor técnico e respeito absoluto ao patrimônio”, pondera a engenheira restauradora Sílvia Puccioni, que já havia trabalhado em obras emergenciais realizadas lá nos anos 1980, após danos causados pela construção do metrô do Catete.
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