Paes para governador? Prefeito sinaliza que deixará o cargo no próximo ano

O prefeito Eduardo Paes sinalizou em um evento  que deixará o cargo no próximo ano para dar lugar ao seu vice, Eduardo Cavaliere. Em um discurso na manhã desde domingo (3), no Parque Olímpico, na Barra, reforçando os rumores de que irá concorrer ao governo do estado.

“O vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, vai tirar de mim uma marca que era minha, a de prefeito mais jovem da história do Rio de Janeiro. Eu assumi aos 38, ele vai assumir aos 30, 31 anos de idade”, disse Paes. Cavaliere completa 31 anos em setembro.

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O discurso foi feito durante a apresentação do Planejamento Estratégico 2025-2028 da Prefeitura do Rio, que traz metas e projetos em áreas como infraestrutura, gestão, economia e segurança. Esse último assunto, aliás, tem sido um dos focos do prefeito, provavelmente já de olho na campanha para governador.

Paes vem anunciando ações como a criação de uma divisão de elite armada da Guarda Municipal. O objetivo é ter mais de 4 000 agentes até 2028.

Prefeito do Rio pela quarta vez, Paes não pode concorrer a mais uma reeleição. Sua agenda no interior do estado tem se intensificado: em julho, por exemplo, ele esteve em duas exposições agropecuárias, nas cidades de Cordeiro e Macaé, onde foi recebido por políticos locais.

O prefeito vem dando cada vez mais protagonismo a Eduardo Cavaliere, que, caso Paes saia para se candidatar a governador, irá sucedê-lo. O atual vice-prefeito é advogado e foi eleito deputado estadual em 2022, com 33.688 votos.

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Com Paes à frente da prefeitura, atuou como secretário de Meio Ambiente, entre 2021 e 2022, e como secretário da Casa Civil do município, de 2023 a 2024.

Eduardo Paes já havia negado algumas vezes que deixaria o cargo para concorrer ao governo do estado. Seu mandato vai até 2028. “Adoro ser prefeito do Rio. Tenho a honra de ter tido a confiança da população por três vezes. Se tiver pela quarta vez, permanecerei no meu mandato. Essa é a minha obrigação e é para isso que eu estou me colocando”, disse ele ao G1, em agosto de 2024.

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