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“Os caras confiam em mim”, disse jovem morto ao fingir ser PM em Niterói

Um dos dois suspeitos do assassinato a tiros foi preso após a polícia ter acesso a troca de mensagens no celular

Por Redação
4 abr 2024, 14h14

Morto a tiros, assim como sua mulher e o filho de sete meses, envolvidos por ele no que o próprio chamou de ”teatro” para enganar e tirar dinheiro de traficantes da comunidade do Castro, em Niterói, o motorista de aplicativo Filipe Rodrigues se passava por PM e chegou a dizer para os bandidos suspeitos do crime que todos os seus colegas policiais confiavam nele para ”lidar com o arrego”, ou seja, o dinheiro pago pelo tráfico para policias em troca de serviços de proteção.

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”Quem tem que resolver tudo aqui na guarnição sou eu”, disse Filipe, em mensagem de WhatsApp encontrada pela polícia em seu celular. A partir da investigações Wesley Pires da Silva Sodré, de 34 anos, foi preso na manhã de quarta (3) como um dos suspeitos pelo crime que vitimou também Rayssa Santos e o filho de sete meses, Miguel Filipe, em Niterói.

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A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí apurou que Filipe exigiu R$ 50 mil dos criminosos em troca da identificação de um suposto informante que estaria vigiando o tráfico na localidade, que já estaria morto e cuja identidade não foi revelada. Pelo menos R$ 11 mil foram pagos, e mais R$ 39 mil seriam entregues no dia em que Filipe foi executado ao lado da família.

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Segundo as investigações, toda a trama entre Filipe e o mandante do crime, Lucas Lopes da Silva, o Naíba, apontado como chefe do tráfico no Morro do Castro, começou no dia 7 de março e se estendeu até o dia da execução. Em meio à negociação, os traficantes teriam descoberto que o jovem de 24 anos nunca tinha sido policial e decidiram matá-lo.

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Filipe estava com a mulher e o filho, em um Voyage Branco, alugado por ele no dia anterior ao crime, quando teve o carro alvejado por mais de 20 tiros, no bairro Baldeador, próximo à comunidade.

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