Como é a operação da PM que pretende reprimir roubos de rua e de carros
Primeira ação está sendo realizada nos 23 bairros sob responsabilidade do 3º BPM (Méier), na Zona Norte, e envolve 250 agentes

A suposta ordem do tráfico liberando o roubo de veículos no Rio como forma de retaliar operações policiais recentes em comunidades, que fez a média diária de registros deste tipo de crime passar de 90 para 206, levou a Polícia Militar à desencadear, nesta quinta (6) a Operação Impacto. O objetivo é reprimir roubos de carros e de rua na Região Metropolitana do Rio. A primeira ação está sendo realizada nos 23 bairros sob responsabilidade do 3º BPM (Méier), na Zona Norte.
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Para a operação, foram mobilizados 250 policiais militares de unidades operacionais de área e de unidades especiais e especializadas, com uso de veículos blindados, câmeras de monitoramento, drones e motocicletas. As ações são coordenadas pelo 1º Comando de Policiamento de Área (CPA), responsável pela atuação dos batalhões de parte da Zona Norte, do Centro e da Zona Sul da cidade. Um carro comando, posicionado em frente ao estádio do Engenhão, no Engenho de Dentro, funciona como base da operação.
“O grande diferencial dessa operação é que há uma mudança: o gabinete do Comando de Policiamento de Área, o coronel que comanda mais de 10 batalhões aqui na área do 1º CQA, ele vem para essa região e vai acompanhar daqui, em loco, todas as ações, vai orientar o policiamento, acompanhar o comportamento da incidência criminal, a partir do momento que a gente aplica esse policiamento, com uma intensificação, trazendo mais recursos”, disse ao jornal O Globo a porta-voz da PM, a tenente-coronel Claudia Moraes. Na região escolhida para o início da operação houve maior registro de roubos de veículos, além de haver registro de roubo a transeuntes e de carga. “Ela vai ser expandida para outras áreas também, para outros Comandos de Área, a partir da detecção de que houve um aumento fora de uma normalidade da incidência em determinadas áreas”, acrescentou ela, citando citando outras áreas da Zona Norte da cidade e também na Baixada Fluminense como pontos de tenção.
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Segundo a tenente-coronel, estão sendo usadas câmeras com reconhecimento facial e de placas de veículos. São 74 equipamentos a serem usados por mais de 200 policiais que estarão empregados nas áreas que recebem a operação, mapeamento feito por horários e locais com maior incidência. A porta-voz destacou a importância de as vítimas fazerem os registros ao sofrerem um dos crimes.