Como vai funcionar o Observatório do Calor no Complexo do Alemão

Projeto é uma parceria com a ONG Voz das Comunidades e irá identificar e monitorar as ilhas de calor extremo e os parâmetros de qualidade do ar na região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 ago 2025, 10h52
Visão do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio
Complexo do Alemão: região terá monitoramento das ilhas de calor (Ismar Ingber/Veja.com)
Continua após publicidade

Em parceria com a ONG Voz das Comunidades, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima lançou o Observatório do Calor do Complexo do Alemão. O território na Zona Norte é uma das áreas mais quentes da cidade, segundo o Mapa de Impacto ao Perigo Climático, do Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDS).

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

A ideia é identificar e monitorar as ilhas de calor extremo e os parâmetros de qualidade do ar na região, transformando dados em políticas públicas eficazes e promovendo a educação ambiental entre os moradores.

“O calor extremo e a poluição do ar são riscos sérios à saúde, especialmente em áreas vulneráveis como o Complexo do Alemão. O Observatório do Calor nos permitirá entender melhor esses impactos de forma localizada e agir de forma direcionada para proteger a população, desenvolvendo estratégias de mitigação e adaptação climática essenciais para a região, lado a lado aos moradores”, explica Tainá de Paula, secretária de Meio Ambiente e Clima.

+ Como é o BRT Metropolitano, projeto para ligar o Rio às cidades da Baixada

Continua após a publicidade

O projeto prevê a seleção e treinamento de seis residentes do Complexo do Alemão como pesquisadores, promovendo a geração cidadã de dados. Esses pesquisadores locais, de diferentes idades e vivências, serão equipados com termômetros digitais e capacitação técnica para monitorar a temperatura em pontos estratégicos da favela três vezes ao dia.

“Política pública se faz com pessoas e nada mais significativo que ouvir quem mora nesses territórios para entender melhor as suas demandas e atender às expectativas dessas populações. É preciso esse olhar atencioso do favelado para que a favela seja vista com realidade e não de fora para dentro, como sempre foi”, analisa Tainá.

Continua após a publicidade

Os equipamentos adquiridos serão incorporados ao patrimônio da SMAC, possibilitando que a metodologia do Observatório seja replicada em outras localidades, tornando a cidade mais resiliente aos impactos das mudanças climáticas, e uma rotina mais saudável e segura para todos os cariocas. O objetivo final é criar um modelo de enfrentamento ao calor extremo que possa ser replicado em outras favelas do Brasil.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 29,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.