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Com obra parada há 40 anos, torre redonda da Barra vai virar residencial

Torre projetada por Oscar Niemeyer terá 448 unidades com varanda. Investimento foi de R$ 150 milhões no novo projeto

Por Redação
Atualizado em 3 out 2023, 19h26 - Publicado em 3 out 2023, 14h44

As obras no arranha-céu redondo situado na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, deverão ter finalmente um desfecho. Após quase 40 anos com sua construção paralisada, a Torre H ganhou um investimento de R$ 150 milhões para ser concluída. O edifício se tornará um novo condomínio residencial, rebatizado de Niemeyer 360° Residences, com previsão de entrega para dezembro de 2025.

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O lançamento no mercado está agendado para o dia 11 de novembro. Responsável pelo projeto, a Capital1 aponta que o empreendimento terá Valor Geral de Vendas (VGV) em torno de R$ 280 milhões. Já o metro quadrado das unidades residenciais deverá custar entre R$ 16 mil e R$ 21 mil.  Ao todo, são construídas 448 unidades com varanda, incluindo estúdios com 40 metros quadrados e treze duplex de 80 metros quadrados. “Há a opção de junção de duas unidades para transformá-las em um apartamento maior, de um, dois ou três quartos”, explicou Antonio Carlos Osorio, sócio da Capital 1, ao jornal Extra.

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Antiga Torre H: novo residencial com vista 360º da Barra da Tijuca tem lançamento previsto para 2025 (./Divulgação)

O 37º pavimento do prédio de 120 metros de altura será de uso comum. Haverá também três subsolos de garagem e uma área de lazer no térreo, com piscina de borda infinita, sauna, SPA, academia, quadras para beach tênis, espaço gourmet e para pets, entre outras instalações. O espaço é assinado por Paulo Niemeyer (bisneto do renomado arquiteto), responsável também por modernizar a fachada.

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A Torre H fazia parte de um plano que previa a construção de 76 torres cilíndricas, projetadas por Oscar Niemeyer, em 1969.  No entanto, do desastroso projeto Athaydeville, apenas três edifícios foram erguidos na Barra – a Torre A foi concluída e há décadas é habitada. Já as obras da Torre H foram pausadas em 1984. Tudo se agravou ainda mais em 2006 com a falência da construtora, a Desenvolvimento Engenharia, do empresário Múcio Athayde.

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Por meio de um leilão judicial, a incorporadora brasiliense Capital 1 arrematou 85% dos apartamentos. Os outros 15% pertencem a antigos proprietários, que toparam fazer parte do novo projeto. Presente no Rio há 15 anos, a empresa também comprou e vai retomar as obras do abandonado Hotel Panorama, em Charitas, Niterói.

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