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Por que número de UPPs vai cair de 29 para 16 no Rio

Mais de 400 agentes das unidades em comunidades foram transferidos para batalhões da Polícia Militar

Por Redação
26 ago 2024, 13h59
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UPP: seis contêineres já foram retirados de comunidades (Reprodução/TV Globo)
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O projeto de segurança pública das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), criado há 16 anos, numa época em que o Rio viveu esperança da redução da criminalidade com a presença maior do estado em comunidades que foram ocupadas por unidades policiais, começa a ser reduzido de forma acentuada na cidade.

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Seis contêineres onde funcionavam UPPs foram retirados de comunidades, assim como cabines blindadas, e 451 agentes foram transferidos para batalhões da Polícia Militar. As secretarias de Estado de Segurança Pública e da Polícia Militar negaram que o projeto antes acalentado tenha chegado ao fim. O discurso é de reestruturação, com redução no número de bases. As 29 unidades hoje existentes passarão a 16. Esse número se refere à fusão de sedes, como no caso da nova UPP Complexo do Alemão, que reunirá três unidades anteriores.

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Segundo a secretaria de Segurança, a intenção é transferir 1.100 agentes das UPPs para as ruas. Boa parte das transferências registradas nos boletins da PM, segundo o jornal O Globo, ocorreu na região do 16º BPM (Olaria), que atua nas favelas dos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte. Atualmente, o batalhão tem o maior número de UPPs do estado, com sete sedes. O novo projeto prevê reduzi-las a duas: uma no Complexo do Alemão, responsável pelas áreas da Fazendinha, de Nova Brasília e do Alemão; e outra no Complexo da Penha, que reúne Vila Cruzeiro, Chatuba, Parque Proletário e Fé/Sereno.

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O secretário de Segurança do Rio, Victor dos Santos, diz que a saída das UPPs não é um recuo por parte do estado: “A UPP não faz trabalho de policiamento há bastante tempo, tudo hoje é feito pelos batalhões da PM. Então, isso não vai mudar, a atuação não vai diminuir, e sim, mudar de modelagem. Eu não quero policial militar dando aula de balé e de luta. Ele tem que entender que ele é policial militar. Essa é a missão primeira dele. Ele está ali para combater aquele criminoso que mantém a comunidade como refém”, afirmou.

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E o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, reiterou: “A gente entendeu que as UPPs foram perdendo a capacidade de resposta para as demandas que surgiram nas comunidades. Então, nada mais prudente do que aglutinar algumas bases e melhorar a capacidade de intervenção em casos de necessidade. As transferências dos policiais vão reforçar o policiamento de área. Vai haver mais integração entre os grupos da polícia, atuação com o Bope e outras unidades especiais, mas também com as forças táticas dos batalhões”.

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