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Número de incêndios florestais no estado do Rio sobe 85% em um ano

Só nos oito primeiros meses de 2024, Bombeiros já atenderam 6.178 ocorrências a mais do que no mesmo período de 2023, num total de 13,5 mil casos

Por Da Redação
Atualizado em 26 ago 2024, 17h14 - Publicado em 26 ago 2024, 14h31
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    Incêndios florestais: Bombeiros atuam por terra e ar no combate aos focos de incêndios florestais. (Corpo de Bombeiros do Rio/Divulgação)

    O número de incêndios florestais cresceu cerca de 85% no estado do Rio em um ano. Segundo dados do Corpo de Bombeiros, só nos oito primeiros meses deste ano, a corporação já atendeu 6.178 ocorrências a mais do que no mesmo período do ano passado. Em 2023, os bombeiros atuaram em 11.037 combates a fogo em vegetação. De 1° de janeiro a 23 de agosto foram 7.417 chamados. Já em 2024, até agora, houve 13.595 acionamentos, 2558 a mais que em todo o ano anterior.

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    A cidade do Rio (4.513), São Gonçalo (569) e Duque de Caxias (561) estão no topo do ranking dos municípios mais afetados, seguidos por Maricá, Nova Iguaçu, Niterói, Araruama, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda. A corporação atua por terra e ar no combate aos focos. Aeronaves, drones, viaturas especializadas e bombeiros militares especialistas em incêndio florestal trabalham dia e noite para evitar a propagação das chamas.

    “Investimos mais de R$ 1 bilhão na corporação, integrando novas tecnologias e recursos, para que os bombeiros estejam sempre prontos a enfrentar esses desafios com a máxima eficiência”, disse o governador Cláudio Castro, destacando que R$ 115 milhões foram usados no reforço operacional visando ao combate a incêndios florestais.

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    Outra arma que a corporação utiliza, cada vez com mais frequência, é a informação. Campanhas na imprensa e nas redes sociais alertam para os riscos de práticas comuns que podem levar a grandes desastres ambientes, com prejuízos para a flora, a fauna, vidas e bens. “Hoje contamos com viaturas de última geração equipadas de fábrica com motobombas portáteis, abafadores, bombas costais, mcloads, foices, enxadas, enxadões, pás de campanha, pulasks e pás de bico, além de tanques flexíveis com capacidade para 25 mil litros, que permitem o abastecimento de água pelos helicópteros da corporação. Também foram adquiridos recentemente equipamentos como motosserras e afiadores de corrente, sopradores e bombas costais, motobombas, mochilas de ataque, abafadores, além de kits para atividade em montanha e barracas de campanha”, listou o secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro.

    O Corpo de Bombeiros RJ conta, atualmente, com dois Grupamentos de Socorro Florestal e Meio Ambiente (1° e 2° GSFMA), localizados estrategicamente no Alto da BoaVista e no município de Magé. São unidades especializadas no atendimento a estes tipos de ocorrências, que são mais comuns no período de estiagem, entre os meses de maio e outubro. Nesta época do ano, o CBMERJ ativa, ainda, a Operação Extinctus, reforçando o efetivo em todo o estado com Guarnições de Combate a Incêndio Florestal (GCIFs). “Em 95% dos incêndios no Rio de Janeiro a causa é o ser humano, ou acidental ou proposital. É fundamental lembrar que o balão é um dos vilões”, ressaltou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fábio Contreiras, em entrevista ao Bom dia Rio.

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