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Novo lar: Parque Nacional da Tijuca recebe família de oito macacos bugios

Animais vão se juntar aos primatas reintroduzidos em 2015. Natalidade dos animais liberados no parque chega a ser maior que em outros ambientes naturais

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 abr 2023, 16h33 - Publicado em 12 abr 2023, 16h32

Uma família de macacos bugios ganhou um novo lar no Rio nesta terça (12). Os oito animais foram levados ao Parque Nacional da Tijuca, por meio de uma parceria com o projeto Refauna e o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro do INEA (CPRJ-INEA), para dar continuidade à reintrodução da espécie na unidade de conservação.

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Os animais foram alojados em um recinto e passarão por um período de aclimatação para se acostumarem com a floresta. “É uma família com um macho, duas fêmeas e cinco filhotes (três fêmeas), sendo que um nasceu em dezembro de 2022 e o outro nasceu nesta semana. Todos fizeram exames criteriosos para garantir que estão saudáveis e foram vacinados contra febre amarela. São protocolos que ajudam, inclusive, a proteger a floresta garantindo a entrada de animais com boas condições de saúde”, explica o biólogo da UFRJ e diretor executivo do Refauna Marcelo Rheingantz. A expectativa é que os novos moradores sejam soltos daqui a poucos meses.

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O trabalho conjunto das instituições tem gerado resultados positivos nos últimos anos: houve um crescimento da população dos macacos a unidade após a primeira fase da reintrodução dos bugios, entre 2015 e 2016. Segundo especialistas, os animais selvagens só conseguem se reproduzir caso estejam saudáveis e tenham alimentos em abundância. Logo, o aumento de indivíduos da espécie no parque significa que eles estão tendo acesso a tudo o que precisam e energia de sobra para se reproduzir. “A taxa reprodutiva deles, dentro do Parque Nacional da Tijuca, é surpreendente: desde que o primeiro casal foi solto, em 2015, tivemos o nascimento de um filhote por ano. Essa natalidade chega a ser maior que em outros lugares naturais”, ressalta Rheingantz.

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