Alô, nômades! Rio está entre melhores cidades para trabalhar remotamente
Ranking de locais recomendados para "workation" traz Toronto, Barcelona, Pequim e mais endereços requisitados; capital fluminense ocupa o sexto lugar
Com diversos trabalhadores adotando o trabalho remoto pós-pandemia, o “workation” virou tendência – trata-se de um conceito que combina trabalho (work, em inglês) com viagens a lazer (vacation, férias em inglês). Segundo um levantamento elaborado pela empresa IWG, o Rio de Janeiro é o sexto destino mais recomendado no top 10 lugares para praticar essa modalidade.
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A capital fluminense se destaca por fatores como clima, biodiversidade, praias, sistema de transporte integrado (que facilita a visitação a pontos turísticos), acomodações, além da variedade gastronômica, com mais de 15 000 bares e restaurantes.
Vale lembrar que o Rio conta hoje com diversos espaços compartilhados de coworking, vários deles com o selo do programa Rio Digital Nomads. O projeto foi lançado em 2021 para tornar a cidade mais atrativa para os nômades digitais, que possuem liberdade para trabalhar viajando por diversos lugares do mundo.
O ranking da IWG também traz em primeiro lugar Barcelona, na Espanha, reconhecida por seu cenário cultural, arquitetura e abundante incidência solar. Já Toronto, no Canadá, vem em segundo lugar, com suas acomodações em alto nível e mais de 8 000 restaurantes para conhecer.
Confira a lista completa:
- Toronto, Canadá (com 58,5 de 90 pontos)
- Barcelona, Espanha (58,5)
- Pequim, China (57,5)
- Milão, Itália (57)
- Nova York, Estados Unidos (56,5)
- Rio de Janeiro, Brasil (55)
- Amsterdã, Holanda(55)
- Paris, França (55)
- Jacarta, Indonésia (55)
- Lisboa, Portugal (54,5)
A pesquisa também avaliou que 88% dos trabalhadores híbridos atuou de locais distantes em 2022, enquanto 57% estendeu as férias trabalhando nos destinos em que estavam viajando. Os adeptos do workation ainda citaram benefícios, como equilíbrio entre vida pessoal e trabalho (76%), possibilidade de passar mais tempo com amigos e familiares (52%), economia de dinheiro viajando na baixa temporada (47%) e a oportunidade de curtir férias mais longas (76%).
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