Negritude: seis de doze escolas do grupo especial têm enredos sobre o tema
Além de Mocidade, Grande Rio, Portela, Beija-Flor e Salgueiro, até Paulo Barros se rendeu à questão, na Tuiuti. Agora é esperar a prefeitura liberar desfile
Caso os governantes autorizem a realização dos desfiles na Sapucaí, após a nova reunião com o Comitê Científico, que acontecerá no dia 24, o Carnaval 2022 será de exaltação à negritude. Seis das doze escolas do grupo especial vão trazer enredos sobre a temática racial e traços da cultura africana.
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A Mocidade aposta em Oxóssi como figura central do desfile; a Grande Rio vai de Exu, com histórias e manifestações culturais ligadas à entidade das religiões afro; e a Portela abordará a simbologia dos baobás, árvores gigantescas originárias da África. Com Empretecer o Pensamento É Ouvir a Voz da Beija-Flor, a agremiação de Nilópolis investe na contribuição intelectual negra para a construção de um Brasil mais democrático.
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Até Paulo Barros se rendeu à questão na Paraíso do Tuiuti. “O racismo anda muito acentuado no mundo todo, com casos chocantes como a morte de George Floyd”, afirma o carnavalesco.
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“Decidimos conectar grandes personagens pretos, como o Pantera Negra e Nelson Mandela, com orixás para uma bela homenagem”, diz. Salve o Carnaval!