Horas depois de determinar uma varredura na casa do prefeito afastado Marcelo Crivella para que fossem retirados aparelhos como telefones e tablets, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita emitiu o alvará de soltura que deu ao político o direito de cumprir prisão domiciliar. Preso por, de acordo com o Ministério Público, liderar o QG da Propina – um suposto esquema de corrupção dentro da prefeitura -, Crivella deixou o presídio de Benfica na noite desta quarta (23), e chegou em casa por volta das 20h.
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A expectativa era que o político fosse solto no período da manhã, mas o desembargador de plantão no Tribunal de Justiça do Rio, Joaquim Domingos de Almeida Neto, preferiu não assinar o alvará de soltura – em vez disso, encaminhou o documento à desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, relatora do processo que levou o prefeito à cadeia. Crivella foi para a prisão domiciliar graças a uma decisão do presidente do STJ, Humberto Martins, que determinou, no fim da tarde desta quarta (23) a “expedição imediata” do alvará.
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