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Com dois anos de atraso, projeto do Museu do Amanhã é apresentado

Avaliado em 215 milhões de reais, prédio de alta tecnologia será construído no Píer Mauá até 2014 e faz parte do Porto Maravilha

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h36 - Publicado em 6 Maio 2012, 12h34
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  • Após sucessivos problemas que atrasaram o projeto em dois anos, o Museu do Amanhã enfim foi apresentado. Futurista, o edifício desenhado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava contará com investimentos de 215 milhões de reais e tem status de âncora na revitalização da região portuária. Instalado em um terreno de 30 000 metros quadrados, o prédio vai contar com dois pavimentos, que juntos somam 15 000 metros quadrados.

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    Com salas de exposição permanentes, o novo centro cultural será dividido em quatro partes, Cosmos, Contexto, Antropoceno e Amanhã, e vai contar com mostras de alta tecnologia sobre o espaço sideral, as mudanças climáticas, envelhecimetno da população e outros temas da atualidade. O conteúdo terá também parcerias com instituições internacionais influentes, como o Smithsonian Institute, o California Academy of Sciences e o Worldwatch Institute. “Nossa meta é poder fazer com que uma visita ao redor do museu seja uma lição de sustentabilidade”, explicou Calatrava durante a apresentação do espaço.

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    Práticas sustentáveis foram incorporadas à contrução, que segue a planta retangular do Píer Mauá, onde será construído. Uma delas é o resfriamento do interior através do uso de água da Baía de Guanabara. Após ser filtrada, a água também vai abastecer as piscinas da base do edifício. No telhado, estruturas de aço se movimentam como asas, e servirão de base para placas de captação de energia solar. Em volta, o paisagismo vai utilizar espécies de mata atlântica e de restinga, naturais do estado do Rio, e ciclovias vão percorrer toda a região, que vai contar com cafés e lojas.

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    A novidade, no entanto, chega com dois anos de atraso. Em 2011, matéria publicada por VEJA Rio mostrou que a falta de pagamentos da prefeitura à empreiteira foram responsáveis por sucessivos adiamentos. Outro problema é o orçamento. Inicialmente previsto para custar 65 milhões de reais, o projeto mais que triplicou, alcançado os atuais 215 milhões de reais. De acordo com o governo municipal, o dinheiro será fruto de investimentos privados.

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