Cineasta registra personagens que habitam o entorno da Baía de Guanabara
Documentário de Murilo Salles participa da mostra competitiva da Première Brasil, do Festival do Rio 2021
Oito personagens ajudam o cineasta Murilo Salles a mostrar novos ângulos da Baía de Guanabara. Por quatro anos, Salles acompanhou estivadores, catadores de caranguejo e mariscos, barbeiros, pedreiro e quilombolas, tanto homens quanto mulheres, em suas jornadas de sobrevivência no entorno da baía. O resultado é “Uma baía”, documentário que participa da mostra competitiva da Première Brasil, do Festival do Rio 2021, com a sessão de Gala marcada para segunda-feira (13), depois de marcar presença no DOK Leipzig, o mais antigo e um dos mais importantes festivais de documentário do mundo, em outubro, na Alemanha.
+ Até que enfim: obras do Museu da Imagem e do Som, em Copacabana, são retomadas
A partir de uma edição inicial de mais de sete horas de filmagens, Salles mergulhou na essência poética desses personagens e criou fábulas que resultaram no longa-metragem. Cada um protagoniza um capítulo do filme, de formato observacional, que conta com imagens de lugares e ângulos da Baía de Guanabara desconhecidos do público.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
“São investigações sobre o conflito entre vida e história, beleza e espanto no entorno da Baía de Guanabara. Fábulas que querem pulsar aquilo que dá sentido à jornada de cada um de seus personagens. Onde o olhar e a linguagem corporal das pessoas revelam mais do que estatísticas ou textos sociológicos sobre suas naturezas.”, resume o cineasta.