Quem era a mulher trans morta a facadas em casa, na Baixada Fluminense
Técnica de enfermagem, Julia Nicoly Moreira da Silva trabalhava no Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, e no Hospital da Mulher de São João de Meriti
Assassinada na última terça (25), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a técnica de enfermagem Julia Nicoly Moreira da Silva, de 34 anos, foi encontrada dentro de casa com marcas de facadas e amordaçada. Para a família, ela foi vítima de crime de ódio. Julia era um mulher trans e já havia sido esfaqueada por um homem dentro de casa em julho de 2021. A técnica de enfermagem trabalhava para a Organização Social (OS) Ideias e dava expediente no Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói, e no Hospital da Mulher de São João de Meriti.
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Segundo a TV Globo, vizinhos contaram que dois homens foram à casa de Julia, no Parque São Vicente, na noite de terça (25), por volta das 21h, e um tempo depois deixaram o imóvel com o carro da vítima. Crianças que estavam brincando estranharam a movimentação e avisaram aos pais, que foram até o local. Como Julia não respondia aos chamados, os vizinhos arrombaram a porta e a encontraram com várias marcas de facadas, principalmente no pescoço, pulmão e costas. Ela também estava amordaçada e com algodão na boca. O carro de Julia foi achado nesta quarta (26), em um outro bairro de Belford Roxo. O veículo estava com várias manchas de sangue. Documentos, dinheiro e cartões foram deixados no carro — apenas o celular dela foi levado.
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Há 2 anos, também em casa, Julia foi esfaqueada por um homem que conheceu num bar. Ele foi preso em flagrante e condenado por tentativa de feminicídio por motivo torpe, sem condições de defesa da vítima. Cerca de um ano depois do crime, Julia chegou a receber uma ameaça, que segundo a família, seria do homem.
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