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Mulher estuprada no parto por anestesista ainda não sabe do ocorrido

Segundo delegada que investiga o caso, parentes estão esperando que ela tenha condições psicológicas para receber a notícia

Por Da Redação
13 jul 2022, 16h04
Giovanni Quintela Bezerra
Giovanni Bezerra: investigado por seis estupros. (Redes socias/Reprodução)
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A mulher que foi filmada sendo estuprada pelo médico Giovanni Quintella Bezerra, no último domingo (10), quando passava por uma cesariana no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ainda não sabe que foi vítima do crime. Segundo a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade, a paciente está sendo acompanhada pela família e isolada do noticiário. Ela não foi comunicada do que aconteceu. “Estão aguardando que ela ter condições psicológicas (para falar sobre o que aconteceu)”, disse a delegada ao jornal Globo. A ideia é contar com a ajuda de psicólogos no momento em que ela informada do que aconteceu após o parto.

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De acordo com os investigadores, o marido da vítima, que é aguardado para prestar depoimento nesta quarta (13), está muito abalado com o crime. Ele era esperado para ir à delegacia na terça (12), mas não compareceu.

As imagens do crime foram gravadas pela equipe de enfermagem e levaram à prisão em flagrante do anestesista. Após a Justiça converter para preventiva a prisão, a Seap o transferiu para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. O suspeito – investigado por outros cinco crimes semelhantes – foi levado Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, pouco depois das 20h. A unidade é destinada a presos que têm nível superior. Quando chegou ao local, pouco depois das 21h10, detentos do presídio começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Assim como em Benfica, por segurança ele ficará em uma cela isolada na galeria F.

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A unidade abriga presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel. O ex-governador Sérgio Cabral também cumpriu ali parte de sua pena, antes de ser transferido para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói.

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