Continua após publicidade

Após investigação do MP, autovistoria de gás é prorrogada no Rio

Acordo entre Agenersa, Defensoria Pública e MP estende prazo até 2026; 500 mil imóveis corriam risco de corte no fornecimento

Por Da Redação
7 mar 2023, 14h06
Instalações de gás no RJ precisam ser aprovadas a cada cinco anos
Instalações de gás: lei estadual prevê autovistoria a cada cinco anos. (Internet/Reprodução)
Continua após publicidade

Os cerca de 500 mil donos de imóveis no estado do Rio qua ainda não fizeram a autovistoria do gás ganharam mais tempo para realizar o serviço. A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa), a Defensoria Pública e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) assinaram, nesta segunda (6) um termo de ajustamento de conduta (TAC) que prorroga por três anos o prazo para a inspeção.

+ Que tal Paquetá? Praias da ilha estão próprias para banho

Uma lei estadual de 2014 obriga a autovistoria do gás encanando das áreas comuns e unidades privativas a cada cinco anos. Na inspeção, técnicos credenciados verificam válvulas, mangueiras e a ventilação. Instruções normativas, porém, definiram que todos deveriam realizar a primeira visita até 22 de março de 2023. A lei prevê o corte no fornecimento sem essa aprovação. Com o acordo, a nova data limite para que as instalações sejam verificadas passa a ser 22 de março de 2026.

De acordo com o advogado especializado em direito condominial André Luiz Junqueira, sócio do escritório Coelho, Junqueira e Roque Advogados, que representa cerca de 10% dos condomínios do Rio de Janeiro, caso o prazo não fosse prorrogado, praticamente todos os proprietários de imóveis, bem como condomínios seriam punidos por perda de prazo. “Além da falta de atenção ou cuidado dos consumidores, a carência de prestadores de serviço aptos para a vistoria e a falta de divulgação da lei contribuíram para isso”, ressalta o advogado.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

O MP estadual tinha aberto um inquérito para investigar o procedimento por prática abusiva e má prestação, com base em relatos de consumidores sobre dificuldade para marcar a inspeção e reclamações pelo custo do serviço — empresas cobram até 400 reais pela visita. O inquérito prossegue, independentemente do TAC.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.