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Um dos fundadores do Clube da Esquina, Lô Borges morre aos 73 anos

Artista estava internado desde o dia 17 de outubro. Morte foi confirmada pela família na manhã desta segunda-feira (3).

Por Lucas Vieira
Atualizado em 3 nov 2025, 12h17 - Publicado em 3 nov 2025, 12h14
lo-borges
Lô Borges: cantor mineiro foi fundamental para a renovação da música brasileira na década de 1970, fazendo parte do Clube da Esquina (Flávio Charchar/Divulgação)
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Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 17 de outubro, o cantor e compositor Lô Borges faleceu em Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira após ser hospitalizado por uma intoxicação medicamentosa.

Ao longo dos últimos dias, precisou de ventilação mecânica e passou por uma traqueostomia. A informação do falecimento foi confirmada pela família.

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Nascido em 10 de janeiro de 1952 em Belo Horizonte, Salomão Borges Filho foi peça fundamental para a formação estética do Clube da Esquina, geração de músicos mineiros da qual faz parte Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta e Wagner Tiso.

Lô Borges cresceu em um ambiente de artistas, rodeado pela musicalidade mineira e foi muito influenciado pelos Beatles. Suas primeiras canções gravadas foram Para Lennon e McCartney e Clube da Esquina, registradas por Milton Nascimento no LP Milton (1970), quando o compositor tinha apenas 18 anos.

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Aos 20, em 1972, lançou ao lado de “Bituca” o álbum Clube da Esquina, o primeiro de sua carreira, considerado um dos maiores discos brasileiros de todos os tempos. Sua obra inclui outros LPs icônicos da discografia nacional, como Lô Borges (1972) — apelidado de “disco do tênis” — e A Via-Láctea (1979)

A união de elementos psicodélicos e regionais moldou os caminhos de sua discografia, que gerou canções inesquecíveis da música popular brasileira, como Trem Azul, EquatorialEu Sou Como Você ÉPaisagem na Janela Dois Rios — esta última, sucesso do grupo Skank, feita em parceria com Samuel Rosa e Nando Reis. Entre seus intérpretes estão Tom Jobim, Elis Regina e Nana Caymmi.

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