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Morte de Jards Macalé: as homenagens de Caetano, Bethânia e outros amigos

Autor de clássicos como Vapor Barato e Anjo Exterminado fez história na música brasileira a partir da década de 1960

Por Lucas Vieira
Atualizado em 18 nov 2025, 12h01 - Publicado em 18 nov 2025, 11h58
jards-macale
Jards Macalé: cantou falecido nesta segunda-feira (17) foi homenageado por diversos artistas e amigos nas redes sociais. (Leo Aversa/Divulgação)
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Morreu nesta segunda-feira (17) o cantor, compositor e violonista Jards Macalé, aos 82 anos. O artista estava internado para tratamento de um enfisema pulmonar em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, amigos do cantor expressaram o sentimento de luto após sua partida.

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Através do Instagram, Caetano Veloso — com quem o músico gravou o álbum Transa, clássico da música brasileira lançado em 1972 — comentou: “Sem Macalé não haveria Transa. Estou chorando porque ele morreu hoje. Foi meu primeiro amigo carioca da música. […] Que a música siga mantendo a essência desse ipanemense amado.”

Já Maria Bethânia — que gravou clássicos como Anjo Exterminado Movimento dos Barcos — lamentou: “Meu amor, meu amigo… Fará muita falta neste mundo”.

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Emmanuele Araújo, que lançou em 2020 o álbum Quero Viver Sem Grilo – Uma Viagem a Jards Macalé, interpretando o repertório do cantor, publicou em suas redes: “Meu amor… dói muito. Meu professor.. meu guia… Meu muso inspirador… Você sempre pôde tudo. Agora poderá voar pelos vales mais incríveis e iluminados. Sua saída desse plano me pegou de jeito…”

Em tom emocionado, o cantor carioca Rogério Skylab também prestou homenagem: “Não posso esquecer a sua generosidade em participar do meu disco, Melancolia e Carnaval, quando interpretamos juntos a música Cogito (clássico poema de Torquato Neto que eu havia musicado). Ele sempre dizia que éramos da mesma enfermaria. Mestre absoluto. Dia triste.”

Em seu perfil oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a importância do artista para a cultura e política do país: “Jards Macalé dizia que o amor é um gesto político. E que em tempos de ódio e de intrigas como os que vivemos recentemente, pouca gente falava do amor, e por isso era tão importante cantá-lo. Essa visão de mundo me aproximou de Jards: política e amor devem andar juntos. Não podem ser separados. […] Jards Macalé fez história como cantor e compositor de algumas das músicas mais brilhantes de nossa MPB. Sempre defendeu a valorização da cultura e transformou seu talento e sua arte em uma luta constante contra o autoritarismo.”

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