Amor e ódio: desafios de fazer o doce de morango que virou paixão nacional
É um produto muito sensível: desde a fruta em si, passando pelo ponto certo do brigadeiro branco até a calda, que precisa ser trabalhada quente

Nem tudo que envolve a nova paixão nacional são flores. Desde que tomou o lugar da maçã no doce junino que viralizou nas redes sociais e se tornou onipresente nas confeitarias do Rio, o morango do amor também levou ódio a quem encarou seu preparo. Muitas dessas malfadadas experiências, inclusive, renderam vídeos indigestos.
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“Virou um desafio, mas algumas queimaduras depois, deu certo”, conta Flávia Olmo, da Que Doce, na Urca. Lá, 20% da produção passou a se concentrar no quitute. De duas a três das sete funcionárias estão focadas no item, que dá um trabalhão — tanto que até recebendo uma comissão sobre as vendas.
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“Trata-se de um produto muito sensível: desde a fruta em si, passando pelo ponto certo do brigadeiro branco até a calda, que precisa ser trabalhada quente. Tem que fazer e consumir rapidamente”, explica ela, sem se preocupar: é só colocar no balcão que eles saem como água. Uma recompensa para quem faz exemplares impecáveis. “Embora o de muita gente tenha formato de pimentão, o nosso tem cara de morango mesmo”, garante.