Mil pessoas foram atingidas por bala perdida desde 2016 no Rio
Idosos e adolescentes estão no topo do triste ranking das vítimas da violência que ganhou mais dois casos na noite de ano novo
Seis anos depois do início do mapeamento da violência armada no Rio, o Instituto Fogo Cruzado anunciou a marca trágica de 1.000 vítimas de bala perdida, entre 2016 e 2022, na Região Metropolitana do estado.
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Dados da entidade indicam que, entre as vítimas, 119 eram idosos, dos quais 77 morreram; 92 eram adolescentes, com 27 mortes; 87 eram crianças, com 20 mortes; e dez eram gestantes, sendo que duas morreram; além de três fetos baleados na barriga da mãe, situação em que somente um sobreviveu.
No Revéillon, fechando o ano violento, o menino Juan Davi de Souza Faria, de 11 anos, morreu ao ser atingido por um tiro na cabeça quando subiu em uma cadeira, na varanda da sua casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense, para ver os fogos. E uma adolescente de 13 anos foi baleada nas costas em varanda do Humaitá, na Zona Sul.