Mancha escura no mar da Barra da Tijuca intriga frequentadores
Concessionária Iguá, que cuida da despoluição de lagoas na Zona Oeste, diz que fenômeno não tem relação com esgoto

Quem passou pela Praia da Barra – mais especificamente pelo Quebra-Mar – nesta quarta (14) notou uma imensa mancha escura no mar.
Imagens aéreas feitas pela TV Globo mostraram que a água ficou com uma coloração marrom esverdeada, que parecia sair do Canal da Joatinga.
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Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) coletaram amostras da água na tarde desta quarta (14) e o resultado da análise deve ser divulgado até esta sexta (16).
No entanto, em uma análise preliminar, técnicos do órgão disseram que o fenômeno é provocado pela variação da maré e, geralmente, não prejudica a qualidade da água do mar e tampouco traz riscos à saúde dos banhistas.
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Em nota, a concessionária Iguá, responsável pela dragagem das lagoas da Barra e de Jacarepaguá, afirmou que a mancha não tem relação com a operação da rede coletora de esgoto e que se trata de um fenômeno natural.
“A mancha está relacionada à combinação de fatores meteorológicos, como a ocorrência de ressaca e a maré de sizígia, já registrados em ocasiões anteriores. A concessionária também reforça que o projeto de dragagem do Complexo Lagunar tem como objetivo contribuir para revitalização das lagoas, que sofrem há décadas com a poluição. Ao longo de sua execução, já foi identificada a melhora da troca hídrica no sistema lagunar, o que contribui para aumentar a oxigenação e qualidade da água”, apontou a Iguá.
Maré de Sizígia acontece quando o sol e a lua estão alinhados com a Terra – época de luas Cheia e Nova, com maré mais alta do que o normal.