Com mais de 120 mortes, Petrópolis volta a enfrentar chuvas e alagamentos
Ruas do centro histórico precisaram ser interditadas devido a alagamentos
O número de mortes pela chuva em Petrópolis chegou a 123 até o meio-dia, segundo a Defesa Civil estadual. Na última terça (15), forte temporal caiu sobre a cidade da região serrana fluminense, provocando deslizamentos e enchentes em vários pontos.
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Nesta quinta (17), outro temporal atingiu a cidade, provocando novas enchentes. Ruas do centro histórico precisaram ser interditadas devido a alagamentos. Sirenes tocaram em alguns locais e pessoas tiveram que sair de suas casas em locais como a Quitandinha. Na comunidade 24 de Maio, novo deslizamento foi registrado (veja mais abaixo).
De acordo com a Defesa Civil municipal de Petrópolis, núcleos de chuva de fraca a moderada se deslocam nesta sexta (18) em direção à cidade.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve sobrevoar o município na manhã desta sexta (18). Em seguida, deve participar de reunião de trabalho com autoridades locais para definir medidas emergenciais.
Mais chuva
Chuvas que caíram no fim da tarde de quinta (17) em Petrópolis voltaram a gerar dificuldades para o município. As ruas Washington Luiz e Coronel Veiga, que ligam o centro histórico ao bairro Quintandinha, foram fechados para o tráfego em decorrência de alagamentos e inundações.
“Em uma hora, houve o registro de 60,54 milímetros”, informou a Defesa Civil municipal. Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, o órgão atua na sinalização e orientação da população.
Outras vias da cidades foram interditadas pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Entre elas, a Estrada da Saudade, a Rua Silva Jardim, a Rua do Túnel, a Rua Marques de Pará, a Rua Santos Dumont e um dos sentidos da Rua do Imperador.
A Defesa Civil municipal emitiu alerta de mobilização para evacuação de moradores das áreas de risco do Quitandinha. Moradores das comunidades receberam o informe por mensagem de celular e por aplicativos. “A orientação é que os moradores de áreas de risco, que não tenham a opção de se acolher em casa de familiares em área segura, se desloquem para os pontos de apoio que funcionam na região”, diz a Defesa Civil. Ao todo, 25 escolas foram designadas pela prefeitura para receber os desabrigados.