Ligando o nome à pessoa: livro dá rosto a nobres que batizam ruas do Rio
Personalidades como os marqueses de Abrantes e de Sapucaí foram fotografados por Insley Pacheco, retratista oficial da Casa Imperial de 1857 até a República
Há anos conhecidos dos cariocas que circulam pela cidade, nobres como os marqueses de Abrantes, Olinda, Paraná e Sapucaí foram além de meras placas de ruas e ganharam rostos. Recém-lançado, O Espelho de Papel — A Fotografia de Insley Pacheco na Coleção do IHGB, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, revela as figuras não só deles, mas de intelectuais, políticos, militares e membros da burguesia do fim do século XIX, época em que a fotografia era uma tecnologia de elite.
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Feitos por Pacheco, o retratista da Casa Imperial de 1857 até a República, os retratos davam trabalho. Eram necessários dois indivíduos para carregar o equipamento, que pesava 25 quilos, e o tempo de exposição era de até 4 minutos, o que exigia que os modelos ficassem muito tempo parados. Por isso muitos estão apoiados em mesas ou cadeiras.
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“Eles reproduziam em lotes para distribuir àqueles com quem tinham laços afetivos. Eram os chamados carte de visite”, conta o historiador Paulo Knauss, diretor do museu do IHGB. Boa parte desses ilustres personagens pode ser identificada graças às dedicatórias que constavam no verso das reproduções. “Bairros como Flamengo e Tijuca têm marca imperial”, destaca Knauss, lembrando que houve um tempo em que que dar nome de políticos às ruas era a regra por aqui. “Hoje a tendência é escolher artistas para homenagear em vias e praças”. Estão aí Gal Costa e MC Marcinho, que desde agosto batizam vias da Zona Sudoeste, para provar.
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