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Lei Seca tem o maior número de motoristas flagrados dos últimos dez anos

Foram 33 350 condutores flagrados sob efeito de álcool ou que se recusaram a fazer o teste do bafômetro até o último domingo (25)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 dez 2022, 13h08

A Operação Lei Seca registrou este ano um aumento no número de motoristas dirigindo sob o efeito do álcool ou que se recusaram a fazer o teste do bafômetro. Segundo a Secretaria estadual de Governo, 33 350 condutores foram flagrados durante as blitzes feitas no estado até o último domingo (25). Foram 88 a mais do que o registrado em 2012 (33 262), a maior marca atingida até então.

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No fim de semana do Natal, os agente abordaram 3 654 motoristas em todo o estado e flagraram 568 (15,5%) dirigindo sob o efeito do álcool ou que se recusaram a fazer o teste do bafômetro. Os locais com maiores índices foram Ilha de Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes (32,9%), seguidos por Nilópolis e Niterói (27,5%), Campo Grande (27,3%), Nova Iguaçu (23%), Jacarepaguá (22,8%) e Petrópolis (22,1%).

Em Niterói, na véspera de Natal, ganhou repercussão um caso de um bebê de somente 45 dias de vida que morreu após o carro onde estava com a família colidir com outro. O motorista do outro veículo Lucas de Azeredo Araújo, de 23 anos, confessou em depoimento ter ingerido bebida alcoólica antes de digirir, segundo o delegado da 81ª DP. A perícia, no entanto, não detectou alterações psicomotoras e o homem foi liberado. O caso ainda é investigado pela polícia.

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Com base nos dados da Lei Seca, a secretaria aponta que o aumento nas infrações é um reflexo da ampliação na quantidade de equipes atuando na operação. Em 2022, os grupos de vistoria dobraram de 15 para 30, conseguindo realizar 337 000 ações de fiscalização. Houve ainda um reforço com a patrulha de agentes em motocicletas em vias secundárias, que atuaram para surpreender quem tentava furar a operação.

A pasta ainda avalia que o aumento na taxa de alcoolemia foi motivado também pelo hábito de consumo em maior escala de bebida alcoólica durante a pandemia. Enquanto a média de condutores flagrados nas operações foi de 4,57% do total de vistoriados em 2019, a taxa chegou a 12,9% em 2021 e, este ano, está em 10,99%. “Trabalhamos para reduzir os índices e ter uma taxa dentro do tolerável, que é abaixo do 4%”, afirma o secretário Rodrigo Bacellar, que apela para a colaboração dos condutores.

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No Réveillon, a Lei Seca deverá intensificar as ações de educação e fiscalização nos pontos de grande concentração de pessoas, como as praias e centros gastronômicos do estado, assim como as estradas com maior movimentação de veículos. Com horário estendido até a manhã, a fiscalização usará um efetivo com 150 homens, inclusive com a vistoria volante das motopatrulhas.

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