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Caso Marielle: primeiro dia de júri dos assassinos é marcado por protesto

Manifestantes levam girassóis e cartazes para a porta do TJ-RJ para pedir justiça no julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz

Por Da Redação
Atualizado em 30 out 2024, 12h26 - Publicado em 30 out 2024, 12h26
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Cartazes e girassóis: manifestantes pedem justiça no julgamento dos assassinos de Marielle Franco  (TV Globo/Reprodução)
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Mães de vítimas de violência no estado fizeram um protesto em frente do Tribunal de Justiça do Rio, no Centro, na manhã desta quarta (30), quando começou o júri popular de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018. Com cartazes e girassóis nas mãos, dezenas de manifestantes de diversos movimentos sociais do Complexo do Alemão, Acari, Complexo da Maré, São Gonçalo e Niterói, assim como de organizações de direitos humanos, cantavam e gritavam pedindo justiça. O protesto foi organizado pelo Instituto Marielle Franco.

+ Caso Marielle: Ministério Público pede pena máxima para assassinos

O juri começou por volta das 10h, no IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. A ex-assessora da vereadora do Psol, Fernanda Gonçalves Chaves, foi a primeira a depor. Ela afirmou que “queria acreditar que ela estava viva”, após o carro em que estavam receber uma rajada de tiros. Fernanda estava ao lado de Marielle na noite do crime, em 14 de março de 2018, e narrou os momentos de terror vividos na ocasião. O depoimento de Fernanda, que foi feito por videoconferência, teve início às 10h30. Ela, que pediu que os réus não a assistissem, afirmou que, quando conseguiu sair do carro, “não queria admitir que ela [Marielle] pudesse estar morta. Eu queria acreditar que ela estava viva, então minha única preocupação era chamar uma ambulância”.

Em março de 2018, o carro em que os três estavam foi abordado no Estácio, na Zona Norte do Rio. Marielle foi atingida por quatro tiros na cabeça e morreu na hora. Na linha de tiro, Anderson também foi baleado e não resistiu. A única sobrevivente foi Fernanda, atingida por estilhaços.

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O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) buscará a pena máxima de 84 anos para cada um dos réus. Caberá a sete jurados do Conselho de Sentença decidir pela condenação ou pela absolvição.

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