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Julio Vicente: “Couro sintético é um nome bonito para plástico”

Convidado do projeto Os Planos da Retomada, o CEO da marca Italian Leather, especializada em couro, falou sobre o mercado de decoração

Por Bruna Motta
26 ago 2020, 21h16
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  • Julio Vicente, CEO da Italian Leather, foi o convidado desta terça (4) da série Os Planos da Retomada, que busca debater com executivos e empresários cariocas soluções e estratégias para reerguer o Rio diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. O bate-papo aconteceu no Instagram de VEJA Rio e foi conduzido pela editora-chefe da revista, Fernanda Thedim.

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    Abaixo, alguns trechos da conversa:

    Sala is the new black

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    “Na impossibilidade de as pessoas irem para rua, a casa virou o centro de tudo. A sala de visita do carioca é na praia. Tudo aqui é ao ar livre e, de uma hora para outra, todo mundo ficou preso. Então muita gente percebeu que tinha que investir em decoração”.

    Mercado de decoração

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    “Vem sendo um período positivo de venda. No início foi um assustador, não sabíamos o que ia acontecer. O fim do mês de março foi trágico, o mercado ficou em pânico. No final de maio as pessoas começaram a se adaptar, perceberam que o isolamento social seria mais longo que o esperado e começaram a investir em seus próprios lares. As lojas de decoração adotaram a venda on-line e isso foi muito bom”.

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    Venda on-line

    “Nunca foi o nosso forte, era uma área muito fraca de vendas. Mas diante da crise, conseguimos ver que sim, era possível vender um sofá de forma virtual. Em junho, julho e agosto vendemos muito on-line. Infelizmente, a tela do computador não traduz os produtos de forma fiel e isso é um problema para quem trabalha com couro. Nossa empresa é muito tradicional, nós temos clientes que conhecem nosso material, mas um cliente novo, por exemplo, fica perdido. Para evitar confusão na hora de comprar, a gente envia um pedaço do couro para casa das pessoas. Não é uma venda tão simples quanto uma cadeira. O couro é natural, então ele varia muito”.

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    Couro e sustentabilidade

    “Todos os nossos móveis são feitos, hoje, com madeira certificada. A mesma coisa é o couro. O Brasil é o maior exportador de couro do mundo e nós somos certificados, com selo. As pessoas acham que consumir couro é ecologicamente incorreto. Não é verdade. A gente mata o boi para consumir a carne, não para usar a pele. O couro sobra. Se não fosse consumido, ele seria descartado. Comprar produtos em couro é evitar que ele seja descartado”.

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    Couro sintético

    “Couro só existe o natural: pode ser de jacaré, boi ou cavalo. O sintético é só nome comercial, porque ele é, na verdade, plástico. Ele simula couro e é altamente poluente. Couro ecológico, uma outra forma de chamar o couro sintético, é só um nome bonito para plástico”.

    50 tons de cinza

    “Há 120 tons de couro, mas as mais puxadas para o cinza são as que mais agradam. Até porque é uma base neutra”

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