Caso Juliana Marins: trilha de vulcão registrou 180 acidentes em 5 anos
Ainda em março, o governo da Indonésia alertou sobre a necessidade de um procedimento oficial para busca, resgate e evacuação na unidade de conservação

Segundo dados do parque nacional da Indonésia, onde a niteroiense Juliana Marins caiu dentro de um vulcão, houve um aumento expressivo de ocorrências nos últimos cinco anos: foram 180 acidentes e oito mortes registradas no Monte Rinjani, o segundo mais alto do país.
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As informações são de março e revelam que os casos praticamente dobraram no ano passado, com 60 acidentes, em comparação a 2023, quando foram registrados 35. Do total de vítimas, desde 2021, foram 44 estrangeiros e 136 locais.
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Devido aos números expressivos, o governo indonésio emitiu um parecer no mesmo mês sobre a necessidade urgente de criação de um “Procedimento Operacional Padrão (POP)” para busca, resgate e evacuação na unidade de conservação. O endereço vem tendo aumento de visitação desde o pós-pandemia.
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O relatório aponta que isso traz benefícios econômicos, mas também aumenta o impacto no ecossistema, o que eleva o número de acidentes e desaparecimentos. De acordo com as autoridades, são fatores que também estão relacionados ao descumprimento de normas de segurança pelos próprios visitantes.