Jovem baleada pela PRF já responde a estímulos: “Milagre”
O boletim médico informou que a paciente já interage com o ambiente e apresenta nível de consciência em progresso

“Minha filha é um milagre”. Assim reagiu Dayse Rangel, mãe da agente de saúde Juliana Rangel, de 26 anos, quando a filha, no meio de tanta tristeza gerada por um ataque a tiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), abriu os olhos e teve a sedação suspensa no Hospital municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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O boletim médico informou que a paciente já interage com o ambiente, apresenta nível de consciência em progresso e responde a estímulos. “Eu já disse ‘eu te amo’ tantas vezes, e ela me respondeu com os lábios que me ama. Todos os médicos dizem que ela é um milagre. O tiro arrancou um pedaço da orelha dela, mas os médicos disseram que, quando ela estiver melhor, vão fazer uma cirurgia plástica para recolocar”, afirmou Dayse.
Juliana segue respirando com um suporte de ventilação mecânica. “A paciente está tolerando ficar sem nenhuma sedação. Ela tem aberto os olhos e está começando a interagir, com a pressão arterial estável. Realizamos uma tomografia do crânio e não houve novos achados. Está tudo dentro do esperado”, disse Moises Almeida, diretor-médico do hospital.
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No entanto, ainda é considerado grave o estado de saúde da jovem atingida por um tiro na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal. Após passar por uma traqueostomia, a jovem apresenta sinais de melhora progressiva, embora o quadro ainda inspire cuidados.