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João Emanuel Carneiro

Com Avenida Brasil, ele revigorou a teledramaturgia brasileira e fez o país parar durante o último capítulo da novela ambientada no bairro fictício do Divino

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h17 - Publicado em 5 dez 2012, 16h07
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joao-emanuel-carneiro-01.jpg (Redação Veja rio/)
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Na noite de 19 de outubro, o Rio passou por momentos que lembravam uma final de Copa do Mundo. As ruas da cidade ficaram desertas e os cariocas pararam para assistir ao desfecho do melodrama envolvendo Carminha, Nina, Suelen, Tufão, Leleco e companhia. O último capítulo de Avenida Brasil, que atingiu 51 pontos de audiência, foi o programa mais visto na TV brasileira em 2012. Esse sucesso estrondoso pode ser creditado a uma junção de fatores, como direção irretocável, agilidade na edição e desempenho arrebatador dos atores. Mas nada disso se sustentaria se não fosse o texto primoroso de João Emanuel Carneiro, 42 anos. A trama, a segunda do autor no horário nobre da Rede Globo, marca a sua entrada definitiva para o restrito clube dos grandes nomes da teledramaturgia nacional. “Foi um ano de muito trabalho e alegria. É fascinante ver uma história que você criou se tornar tema nacional”, diz.

Avenida Brasil foi a consagração de um autor que começou cedo. Aos 14 anos, colaborou com o cartunista Ziraldo roteirizando histórias em quadrinhos. Carioca, filho da antropóloga Lélia Coelho Frota, ele chegou a cursar alguns períodos da faculdade de letras, mas largou para se arriscar em outros terrenos. Ganhou o Festival de Cinema de Gramado, aos 21 anos, pelo roteiro de um curta-metragem e, logo depois, participou das equipes que escreveram os diálogos dos filmes Central do Brasil e Orfeu. A estreia na TV aconteceu em 1999, como colaborador em minisséries. É autor de folhetins de grande audiência, como Da Cor do Pecado e A Favorita, mas nada se compara à novela-fenômeno ambientada no bairro fictício do Divino. Para dar vida aos seus trinta personagens, João Emanuel trabalhou doze horas por dia, de segunda a segunda, por oito meses seguidos. Com a rotina puxada, não foi ao cinema, sumiu de restaurantes e nem sequer abriu um livro nesse período. Engana-se quem pensa que, agora, ele se dedicará a uma temporada de férias prolongadas. “Vou fazer uma viagem curta, mas já comecei a pensar em uma nova novela”, conta. Sorte do público.

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