Jardim do Museu da República é restaurado e chafarizes são religados
Reforma capitaneada pelo Instituto Carioca Cidade Criativa começou em junho. Portões, placas e o parquinho infantil também passaram por mudanças
Na tarde desta terça (5), os chafarizes históricos do Museu da República foram finalmente religados após uma longa reforma.
As intervenções do projeto RevivaRio Museu da República começaram em junho e foram capitaneadas pelo Instituto Carioca Cidade Criativa, de Ana Luiza Piza e Heitor Wegmann. Além do restauro de Nascimento de Vênus e do Chafariz dos Leões, dois portões de ferro – um na Rua do Catete e outro na Rua Silveira Martins – foram recuperados e vão voltar a ser usados.
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O jardim também ganhou sinalização trilíngue (português, inglês e espanhol) e um novo parquinho, com três brinquedos em madeira de reflorestamento e reforma do que já existia por lá. No local preferido das crianças foram instalados dois conjuntos de mesa com quatro banquinhos em madeira.
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A restauração dos dois chafarizes e portões contou com uma equipe de 22 profissionais diretos, liderada pelo arquiteto Márcio de Castro. Os chafarizes passaram por limpeza geral, preenchimento de trincas e fissuras com argamassa específica e revisão nas instalações elétricas e hidráulicas, incluindo a instalação de nova bomba, enquanto os portões foram repintados para esconder pichações e alguns detalhes foram restaurados, trazendo de volta a beleza original do trabalho em ferro forjado.
Entre outras etapas, o processo incluiu a revisão das ferragens e sistema de fixação e a reposição de elementos ornamentais faltantes. O processo de restauração dos muros também envolveu etapas cuidadosas para garantir que a estrutura original fosse preservada.
O jardim do Museu da República foi remodelado pelo paisagista francês Paul Villon em 1896, quando o Palácio – até então residência do Barão de Nova Friburgo –, passou a ser a sede do Governo Federal e a se chamar Palácio do Catete. Em 1938, o local foi tombado pelo órgão responsável da época, hoje o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1960, com a transferência da capital para Brasília, o palácio foi aberto definitivamente ao público.
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Por meio do modelo de parcerias público privadas (PPPs), o ICCC já foi responsável por projetos como a revitalização do Parque Nacional Municipal Dois Irmãos com as esculturas monumentais do arquiteto Oscar Niemeyer, além da reforma da Praça General Osório, do Parque da Catacumba e do portão do Parque Guinle. A revitalização do jardim do Museu da República contou com o apoio da Equinor.