Jaé x Riocard: secretário estadual de transportes pede adiamento de mudança

Impasse entre governo e prefeitura passa por pontos como a integração dos modais e a instalação de aparelhagem no Metrô

Por Redação
8 jan 2025, 14h23
Impasse: não há previsão para aceitação do Jaé nos modais estaduais
Impasse: não há previsão para aceitação do Jaé nos modais estaduais  (Reprodução/TV Globo)
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Está se mostrando mais difícil do que parecia a implantação do Jaé, novo bilhete eletrônico para os meios de transportes municipais. O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, diz que não há como integrar o novo sistema da prefeitura ao modelo atual até o dia de fevereiro, data que havia sido anunciada para o início do uso exclusivo do novo cartão em ônibus, BRT, vans e VLT.

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“O prazo terá que ser adiado. Nessa data será impossível começar a operação. Estamos licitando a bilhetagem do estado e que será 100% integrada, mas com o Riocard não há como fazer, disse o secretário.

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Na resolução atual, a partir de fevereiro o usuário só poderá pagar a passagem em dinheiro ou usando o Jaé, medida valendo para os ônibus da cidade do Rio, BRTs, vans municipais e VLT. O Riocard não poderá mais ser usado nesses modais, mas continua sendo aceito no metrô, linhas intermunicipais, trens e barcas.

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A prefeitura explica que a mudança visa a aumentar a transparência, como os reais números de passageiros por linha. Mas ainda não houve acerto com o governo estadual sobre como será a integração entre os modais com o cartão Jaé. Ainda não há previsão de que o cartão será aceito nos modais estaduais.

A secretaria municipal de Transportes cobrou do Metrô a instalação dos validadores do Jaé nas catracas das estações. No ofício, o município diz que se o pedido não for aceito poderá encerrar a integração entre o modal e determinadas linhas de ônibus da Zona Sul.

Desde 2024, com o fim do serviço “Metrô na Superfície”, passageiros de seis linhas (309, 538, 539, 548, 583 e 584) pagam apenas a tarifa do metrô ao fazer a integração entre o ônibus e as estações de Botafogo e Antero de Quental. O MetrôRio afirma que essas integrações “são 100% custeadas pela concessionária, sem qualquer subsídio do poder público” e que o fim do serviço prejudicaria os passageiros.

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Mesmo com o aparente desentendimento, órgãos estaduais já começaram o processo de compra do Jaé para seus funcionários. A secretaria estadual de Educação, por exemplo, elabora um cronograma de entrega do cartão Jaé para os alunos da rede.

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A prefeitura do Rio afirmou em nota que as conversas estão avançando e que tudo será resolvido, e a secretaria estadual de Transporte reitera, dizendo que está definindo com a prefeitura a melhor solução para que “as transações sejam processadas de forma segura e eficiente, após a implementação do Jaé”. O governo estadual diz que tem o compromisso de preservar o acesso ao Bilhete Único Intermunicipal (BUI), e que é empresarial a decisão de instalar os validadores do Jaé.

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