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Quem foi Jacob Barata, o Rei dos Ônibus, morto aos 91 anos

Empresário fundou o Grupo Guanabara, um dos maiores conglomerados de transporte de passageiros do país, com mais de vinte empresas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 dez 2023, 15h28

Empresário do setor de transportes, Jacob Barata, conhecido como Rei dos Ônibus, morreu na manhã desta quarta (27), aos 91 anos, no Rio. Ele estava internado no Hospital Copa Star há duas semanas e, segundo o G1, teve falência múltipla dos órgãos.

O empresário fundou o Grupo Guanabara, um dos maiores conglomerados de transporte de passageiros do Brasil, com mais de vinte empresas de transporte urbano, intermunicipal e interestadual, em ao menos oito estados. Só no Rio, a família Barata controla onze companhias.

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O empresário nasceu em 13 de agosto de 1932, em Belém, e se mudou para o Rio aos 14 anos. Começou a trabalhar cedo, carregando panelas de alumínio que um amigo vendia e fazendo cobranças. Também foi bancário e vendedor de joias, até que, aos 18, começou a trabalhar com vans.

Cinco anos depois, em 1955, ele abriu com três sócios a Viação Elizabeth. Em seguida, fundou a Viação Rosane e, mais tarde, Grupo Guanabara.

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Um de seus herdeiros, Jacob Barata Filho, foi alvo de denúncia do MPF sobre esquema de corrupção. Em depoimento à Lava Jato em 2018, eçe confirmou o pagamento de até 145 milhões em propina ao ex-governador Sérgio Cabral, por meio da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), entre os anos de 2010 e 2016. O STF arquivou a denúncia em 2021.

A denúncia se estendeu ao patriarca e sua família, acusada de liderar uma máfia dos transportes. Em 2013, durante o casamento de Bianca Barata, neta de Jacob, cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao Copacabana Palace, onde acontecia a festa, em protesto contra o avô e exigindo uma CPI dos Transportes para enquadrar os Barata.

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Em agosto do mesmo ano, ocorreu a primeira sessão da CPI dos Ônibus. Mas ela acabaria suspensa no ano seguinte, por não respeitar a proporcionalidade de partidos e blocos parlamentares entre governo e oposição. A maioria dos integrantes era do PMDB (hoje MDB).

Jacob Barata era viúvo e deixa três filhos e nove netos. Ele teve mais um filho, Daniel, morto em um sequestro em 1994.

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