Com investimentos privados de R$ 38,9 milhões, carnaval de rua do Rio ganha infraestrutura
Tempo máximo entre concentração e dispersão dos blocos será de seis horas. São 620 pedidos de desfiles, feitos por 506 agremiações, em análise
Mais do que aquecendo os tamborins, os organizadores do carnaval carioca estão se dedicando a preparar a infraestrutura para a volta da folia às ruas do Rio, após um ano sem festa por causa da pandemia. Só para a apresentação dos blocos pela cidade, o investimento chegará a R$ 38,9 milhões em patrocínio privado, contra R$ 24,7 milhões em 2020 (57% a mais), segundo informações do jornal O Globo. A prefeitura informou que o tempo máximo entre a concentração e a dispersão dos blocos será de seis horas, a fim de permitir um rápido retorno à rotina no entorno. Para isso, agentes da Seop vão agilizar a dispersão, evitando, por exemplo, que ambulantes continuem atuando nos locais.
Esquenta para a folia: ensaios técnicos voltam à Sapucaí em janeiro
O pré-cadastramento das agremiações, feito pela Riotur, atraiu interessados em botar 506 blocos na rua em 620 desfiles. Os pedidos estão sendo analisados pelos responsáveis pelo planejamento da logística de segurança e de trânsito, antes da oficialização do calendário de 45 dias com os cortejos autorizados a sair, do fim janeiro ao início de março.
A Dream Factory – responsável pela distribuição de itens como banheiros químicos, agentes de trânsito e ambulâncias – foi a única a apresentar à Riotur proposta para cuidar da infraestrutura da festa fora da Sapucaí. E, como em carnavais passados, voltará a atuar em parceria com a Ambev, que terá exclusividade na venda de bebidas nos desfiles.
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Este ano, a prefeitura dará uma atenção especial a questões como o assédio sexual e à violência contra a mulher nos blocos. Serão colocados em todos os banheiros químicos adesivos com um QR code que permitirá fazer denúncias em tempo real.