Intoxicação por metanol é descartada em Niterói. Há um caso em análise
Na última segunda, Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro recebeu a primeira remessa do antídoto para acelerar no tratamento

Dos dois casos suspeitos de intoxicação por metanol no estado, o de Niterói foi descartado. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou que os exames laboratoriais do paciente em questão não detectaram a presença da substância. O segundo suspeito, residente em São Pedro da Aldeia, permanece em investigação.
Na última segunda (6), o Ministério da Saúde distribuiu a primeira remessa de etanol farmacêutico — que funciona como um antídoto para acelerar o tratamento de pacientes intoxicados. Os kits foram entregues à SES-RJ.
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Até o momento, foram registradas 225 notificações de intoxicação por metanol no Brasil após a ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas, segundo dados do Ministério da Saúde. Deste número, quinze morreram e outros treze estão sendo investigados. O estado de São Paulo tem o maior registro de suspeitos, com quatorze confirmações e 178 suspeitas.
O metanol é uma substância química presente em combustíveis e solventes. Em caso de ingestão, pode apresentar sintomas como visão turva, confusão mental, dores abdominais, náusea e vômito no período de 12 a 24 horas após o consumo.
A substância é metabolizada no fígado e se transforma em ácido fórmico, o que pode agravar o quadro e levar à cegueira ou morte. A recomendação da SES-RJ é que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas de origem desconhecida. Em caso de sintomas, procurar imediatamente por assistência médica.