Intervenção é guerra e não há guerra sem mortes, diz ministro
"Não há guerra que não seja letal", afirmou Torquato Jardim em entrevista a jornal
O ministro da Justiça Torquato Jardim admitiu que a intervenção federal no território fluminense deve resultar em mortes. A declaração foi dada em uma entrevista publicada nesta terça (20) no site de um jornal de grande circulação de Brasília.
Jardim foi categórico quando perguntado sobre o risco de haver mortes durante a operação. “Em algum momento, lamentavelmente, vai. Não há guerra que não seja letal”, afirmou ele. Num trecho posterior da conversa, ele definiu a situação no estado do Rio como guerra. “Estamos vivendo uma guerra simétrica”, definiu.
O ministro ainda destacou que será necessário uma preparação psicológica especial para as tropas, em função de situações com as quais elas devem se deparar. Um de seus exemplos foi o caso hipotético de um menino de 15 anos envolvido com o crime que, após passar pela detenção, voltasse a circular com um fuzil em sua comunidade. “Tem que esperar ele pegar a arma para prender em flagrante ou elimino a distância?”, perguntou Jardim. “Ele é um cidadão sob suspeita porque não está praticando o ato naquele momento ou é um combatente inimigo?”, complementou.
O contexto do noticiário fez com que a declaração do ministro se tornasse especialmente infeliz. Nesta quarta (21), um jornal de grande circulação de São Paulo publicou em sua capa a foto de militares inspecionando as mochilas de crianças com uniforme da rede municipal em uma favela da Zona Norte carioca.
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