A inovação tecnológica que ajuda os bombeiros no combate às queimadas
Sistema da UFRJ combina softwares de Inteligência Artificial (IA) e satélites para mapear as áreas queimadas e alertar os órgãos ambientais
Com centenas de focos de incêndio em todo o estado há várias semanas, o Corpo de Bombeiros conta com uma ajuda providencial da tecnologia para monitorar possíveis incêndios.
Capazes de fazer imagens de qualidade altíssima, a cerca de três quilômetros de altura, unidades não-tripuladas (drones) equipados com câmeras térmicas conseguem identificar até mesmo o fogo subterrâneo. Assim, as equipes em solo podem ser mobilizadas mesmo em lugares onde não há incêndios aparentes.
Há duas semanas, parques estaduais chegaram a ser fechados pelo governo a fim de evitar o surgimento de novos focos de incêndio e controlar os já existentes.
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Além disso, o Sistema Alarmes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), combina softwares de Inteligência Artificial (IA) e satélites para mapear as áreas queimadas e alertar os órgãos ambientais. Alunos e professores do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, da universidade monitoram regiões como o Cerrado, o Pantanal e Amazônia todos os dias.
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Na Amazônia, 12 milhões de hectares pegaram fogo este ano, quase 3% do total. No cerrado, foram quase 13 milhões de hectares queimados — 6% da área. Já o Pantanal é a região mais incendiada do país, de acordo com a proporção do território. Mais de 13% do bioma já foi devastado somente este ano.