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Incêndio na Floresta da Tijuca leva mais de 14 horas para ser combatido

Por ser área de mata fechada, equipes dos bombeiros tiveram dificuldades para chegar por terra aos focos de incêndio

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 out 2024, 12h19
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Fogo no Parque Nacional da Tijuca: trabalho contou com a ajuda de drones, helicópteros e abafadores (Eduardo Brito/PNT/Divulgação)
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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro passou mais de 14 horas combatendo três focos de incêndio na Floresta da Tijuca. Os bombeiros conseguiram controlar o fogo e evitar que as chamas se alastrassem para os prédios das torres de rádio e TV que ficam no Sumaré. Nesta quarta (2), as equipes estão sendo reforçadas e continuarão a atuar para extinguir os focos de incêndio.

O fogo também atingiu o morro da Formiga, na Tijuca, e o Parque do Grajaú, todos na Zona Norte da cidade.

Militares do Grajaú, da Tijuca e de Vila Isabel, além de equipes do Quartel Central, usaram helicópteros, drones, abafadores e bombas costais no trabalho. Os bombeiros informaram que, por volta das 21h20, dois focos de incêndio já tinham sido extintos e, na última atualização, às 23h05 desta terça (1º), os bombeiros atuavam em pequenos focos de fogo no Sumaré.

Por ser área de mata fechada e de difícil acesso, as equipes dos bombeiros tiveram dificuldades para chegar por terra aos focos de incêndio.

O Sumaré fica na Floresta da Tijuca, área de conservação ambiental no Parque Nacional da Tijuca (PNT). A vegetação predominante é a Floresta Ombrófila Densa Secundária, com mais de 1.600 espécies vegetais, sendo 433 ameaçadas de extinção.

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Algumas espécies que podem ser encontradas lá são o angico, a quaresmeira, embaúba, paineira, o ipê-amarelo, jequitibá, cedro, a copaíba e o pau-ferro.

O Parque Nacional da Tijuca esclarece que o incêndio que ocorre no território das comunidades Formiga e Salgueiro (região do Morro do Sumaré, na zona norte do Rio) não afetou, até agora, a área oficial da unidade de conservação.

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No entanto, como protocolo preventivo, a administração do parque acionou, desde o início da tarde dessa terça-feira (1º), sua equipe de brigadistas e o 1º Grupamento de Salvamento Florestal e de Meio Ambiente (GSFMA), do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, para combaterem as chamas nessas comunidades, a fim de evitar que o fogo se alastrasse para a floresta dentro da unidade de conservação.

Foram utilizadas equipes terrestres e também aeronave ao longo do dia para tentar controlar o avanço das chamas, que seguem fora da área do parque.

O parque ressalta que as condições extremas do tempo estão apresentando riscos elevados e propícios aos incêndios. Neste sentido, a população pode colaborar, denunciando anonimamente através Linha Verde do Disque-Denúncia ( DDD 21 2253-1177 ou 0300 253 1177), as infrações ambientais, como infratores que colocam fogo em mata próxima ou dentro do parque, quem solta balão ou outras ameaças à integridade do bioma Mata Atlântica.

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Na terça (1º) fez muito calor no Rio, com a temperatura máxima chegando aos 40 graus. Para a quarta (2), a previsão de máxima é de 41 graus, segundo o Alerta Rio.

Desde a criação do Gabinete de Gestão de Crise para combate aos incêndios no estado, no dia 12 de setembro, o Corpo de Bombeiros já combateu 2.617 incêndios florestais.

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